A Monalisa E O Movimento Slow Art

Monalisa No Louvre - Slow Art vs Exposições Convencionais

A Monalisa E O Movimento Slow Art

A Arte de Apreciar a Arte

Minha experiência junto ao Louvre gerou a convicção de apoiar o Movimento Slow Art, que resgata o prazer, conforto e proporciona experiências especiais e únicas na apreciação da Arte, em museus, galerias e exposições.

Caminhava maravilhado pelos corredores do museu, demorava em cada obra o tempo que o coração determinasse, sem pressa alguma, fotografando ao me despedir de cada tela…

Tudo ia muito bem até que… a Monalisa me chamou! Uma placa indicativa apontava a direção e a segui…

Aí começou o martírio, situação que lamento ver repetir em boa parte dos vernissages atuais: ouço passadas rápidas e ruidosas… centenas!

Humor - Ver a Monalisa no Louvre é uma experiência traumatizante
Humor – Ver a Monalisa no Louvre é uma experiência traumatizante.
Gif animada parodia o excesso de turistas circulando na sala da Gioconda

Exagero em dizer que o chão tremia perante algo que parecia ser uma avalanche descendo a montanha: estourou uma manada de pessoas anti-slow-art!

Tal qual Indiana Jones, tento manter-me à frente da imensa bola humana que rolava impiedosa pelo antes sereno ambiente.

Em vão: o tsunami humano me arrastou e eis que me vejo perante Vossa Majestade, a Gioconda!

Ingênuo, tentei apreciar… Contudo, cotoveladas, pisões e esbarrões são péssimos aliados. Um infindável revezamento de pessoas, uma após outra, parando por alguns segundos para uma “selfie” com a celebridade mais popular do Louvre.

Evoquei todos os poderes dos monges tibetanos para me isolar do mundo e focar na mais conhecida obra de Da Vinci…

Ops, superpoder errado! Precisaria emprestar do Superman sua visão telescópica e de raio-X, tamanha era a distância somada a um vidro de proteção que nem sequer é antirreflexo!!

O reflexo no vidro era tamanho, que enxergava nele mais a tela que estava na parede ao lado (suponho que seja a obra ”The Fainting of Esther”, de Paolo Veronese…), do que a própria Monalisa!

Henrique Vieira Filho nos mostra o efeito visual prejudicial do vidro de proteção da Gioconda, de Leonardo Da Vinci
Henrique Vieira Filho nos mostra o efeito visual prejudicial do vidro de proteção da Gioconda, de Leonardo Da Vinci

Bem mais agradável foi a experiência que despertou o artivismo em Phil Terry, a qual mudou radicalmente sua apreciação das Artes, após ter experimentado dedicar vários minutos a cada obra, no Museu Judaico, em 2008.

Antes acostumado a tão somente passear pelas obras, ampliou exponencialmente o prazer e a percepção de belezas e detalhes nas telas, a tal ponto que tornou-se patrono do Slow Art Day.

A cada ano, geralmente no dia 08 de abril (em 2018, optaram pelo dia 14…) as galerias participantes em todo o mundo estimulam aos visitantes que selecionem algumas de suas obras e as apreciem por 5 a 10 minutos cada, tendo a oportunidade, a seguir, de trocar experiências com os demais participantes, sob mediação de um curador ou artista.

No Brasil, a Galeria HVF Artes e Sociedade Das Artes, são os representantes oficiais do movimento, e mais do que tão somente um dia, uma semana inteira estará à disposição: Slow Art Week Brazil – de 08 a 14/04/2018

Além de ter acesso à Exposição em si, cada participante seleciona a tela que mais lhe atrai e esta obra será disponibilizada bem à sua frente, podendo observar com conforto e tempo.

Considerando que, além de Artista Plástico, também sou Psicanalista Junguiano, faço questão de intermediar a experiência e a troca de ideias e, dependendo da desenvoltura de cada grupo, posso até propor uma Art Experience, onde VOCÊ se transforma em ARTE!

A seguir, alguns exemplos de que, ao invés de tão somente passearem em frente à Monalisa, investiram em experienciar a ARTE e se transmutaram em suas próprias versões da Gioconda!

Clique Aqui para assistir ao vídeo com as etapas criativas!

Sério Giocondas - Telas de Henrique Vieira Filho
O processo criativo das telas do nosso Artista Henrique Vieira Filho envolve modelos reais, pintura corporal, cenografia e teatro na incorporação das personagens.
Após esta etapa inicial, se somam muitos dias de pintura digital e criação, até o resultado desejado.
Esta imagem sintetiza uma sessão de fotos, uma pintura e o trabalho finalizado, com as telas “Gioconda Africana” e “Gioconda Egípcia”, em exposição na Galeria Hvfartes

 
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O Artista E O Dilema Em Eleger Uma Só Obra

Tela "Rio Wall" - Artista Henrique Vieira Filho
ela "Rio Wall" - Artista: Henrique Vieira Filho
Tela “Rio Wall” – Artista: Henrique Vieira Filho

O Artista E O Dilema Em Eleger Uma Só Obra

Europe 2018 Art Exhibition – Artista: Henrique Vieira Filho

Selecionar algumas (ou uma, como neste caso…) obras, dentre tantas, para expor, está longe de ser uma “escolha de Sofia”, contudo, não raro me deparo com certo sofrer ao ter que escolher entre uma “filha” ou outra (considero desta forma cada uma de minhas telas…).

É sempre um prazer participar das Exposições Internacionais organizadas pela querida Ângela Oliveira, sendo que a atual Brazilian Art Exhibition circula pela Inglaterra, França, Itália, Holanda, Áustria, Espanha e Principado de Liechtestein.

Por ser uma exposição coletiva, tive que conter minha voracidade e focar em uma só tela e aí começa o agradável dilema.

Como não há uma temática pré-definida (neste caso…) e considerando que tenho um leque vasto de obras, os critérios de seleção

Devo escolher a linha que agrada mais aos críticos ou opto pelo que o público mais gosta?

Considero o fato de que os europeus preferem adquirir obras de menor tamanho ou foco no impacto visual de uma tela de proporções maiores?

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Mais Dez Técnicas Complementares Aprovadas No SUS

Brioches vs Pão
Justiça vs Terapias
Justiça vs Terapias – A Reserva de Mercado Determinada Via Judicial, Portarias e Decretos

Mais Dez Técnicas (“complementares”…) da NOSSA Profissão Aprovadas No SUS

O Povo Pediu Pão, O Governo Ofereceu Brioches…
Só Que Estão Sem Ingredientes E Ninguém Sabe Cozinhar…

Jamais subestime a capacidade de nossos governantes em desagradar gregos e troianos ao mesmo tempo…

Deveria ser uma ótima notícia para todos nós, Terapeutas: nesta semana, o Ministério da Saúde, em um congresso sobre a NOSSA Profissão, anunciou que mais outras dez técnicas NOSSAS foram incorporadas ao SUS: Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais.

Claro, há todo um lado óbvio e positivo nisto; afinal, em tese, é um “reconhecimento” de que sempre estivemos certos em abraçar as técnicas holísticas, tão perseguidas na história.

Vamos, agora, ao lado “negativo”…

Primeiro, foi “escolhido” um péssimo momento… Afinal, anunciar um “gasto público extra” em plena crise econômica e perante um verdadeiro caos no serviço público de saúde, onde falta quase tudo, só poderia causar revolta e desaprovação social.

Esse referido congresso (1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública – INTERCONGREPICS) foi composto tão somente por… MÉDICOS e POLÍTICOS, além de convidados internacionais da OMS – Organização Mundial da Saúde (também médicos e políticos…).

Pasme: NENHUM Terapeuta “não-médico” BRASILEIRO pode fazer parte, nem dos estudos, nem dos textos, nem das conclusões… Por sinal, isto não é nenhuma novidade… Sempre foi assim! Apenas a partir de 1992, com a fundação do CRT e do SINTE é que as coisas começaram a mudar e, pelo visto, regrediram novamente, nos últimos governos.

Todos bem recordam que, faz cerca de 20 anos, o CRT – Conselho de Auto Regulamentação da Terapia Holística recrutou equipes de voluntários, por todo o Brasil, para a chamada “Residência Em Terapia Holística No Serviço Pùblico de Saúde”. Mediante leis e decretos municipais, sem nenhum custo aos cofres públicos, nossos Credenciados atenderam GRATUITAMENTE a população carente e com enorme sucesso.

As repercussões nos meios de comunicação foram excelentes, com todos os grandes veículos da imprensa televisiva e escrita elogiando.

Perante o inegável sucesso da empreitada, a classe política tratou de “pegar carona” e, tardiamente, em 2006, iniciou a implantação de NOSSAS técnicas junto ao SUS…

Entra ano, sai ano, criam novas Portarias, muitas vezes só “cosméticas” (alterando termos, códigos, trocando “seis por meia-dúzia”…), enquanto que, em outras vezes, algo de bom é estabelecido.

Outrossim, um parâmetro não mudou: as NOSSAS técnicas, majoritariamente, serão exercidas no SUS tão somente por OUTRAS profissões que nunca estudaram para tal!

Em tese, das 29 técnicas “complementares” aceitas pelo SUS, os profissionais que REALMENTE as estudaram e praticam (NÓS…), em apenas algumas poucas, existe a possibilidade legal de sermos aceitos, pois, TODAS são focadas nos “mesmos de sempre”: médicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, educadores físicos e as demais profissões “chapas brancas”.

Por exemplo: sou Artista Plástico e Arteterapeuta, mas… não seria aceito pelo SUS para exercer… Arteterapia!! Sou também Educador Físico (CREF…) e, ironicamente, com esse título, poderia ser mais facilmente contratado, ainda que, JAMAIS tenha sido estudada Arteterapia nos cursos de Educação Física!

Na prática, nestes DOZE ANOS em que o Ministério da Saúde encampou nossas técnicas, nunca foi aberto nenhum concurso público para contratação de colegas da NOSSA Profissão. Simplesmente TODOS os cargos com NOSSAS técnicas são preenchidos com os profissionais “de sempre” do SUS…

Claro, alguns poucos colegas conseguiram vencer esta barreira… Contam-se nos dedos das mãos os que foram contratados, em todo o Brasil… Tais exceções, confirmam a “regra”…

No início deste artigo, ressaltei essa capacidade ímpar do governo em desagradar a todos… Quem mais reclamou do andamento? Ora, simplesmente a profissão mais favorecida por todas estas portarias: o Conselho de Medicina protestou que não adianta implantar, por exemplo, “Terapia Floral”, pois os médicos são PROIBIDOS de exercer esta técnica… Também não adianta sequer cogitar em adquirir “kits de essências”, sendo que medicamentos básicos estão em falta no SUS.

Lembrando ainda que os enfermeiros tiverem recente derrota judicial que os impede de montar consultórios, bem como farmacêuticos, que ora são impedidos de exercer, por exemplo, Acupuntura, ora são liberados e o mesmo acontecendo com os psicólogos, fisioterapeutas, educadores físicos, TODOS em disputas judiciais com o Conselho de Medicina, quanto a quais técnicas podem ou não exercer…

Enfim, diante de tantos processos legais em busca de “reserva de mercado”, esquecem, inclusive, o lado ÉTICO e TÉCNICO: como nunca estudaram NOSSAS técnicas em seus cursos de formação, como é que pode, mediante simples “canetadas”, se tornarem aptos a exercer as “complementares” no SUS?!…

O Ministério da Saúde se propõe a ofertar “brioches gastronômicos”, mas, não tem nem os ingredientes, nem os “chefs” que saibam preparar tais receitas…

E, se pesquisarem nos milhares e milhares de comentários nas reportagens sobre esta pauta, verão que o mais inconformado e contrariado é… o POVO!

É nítido que estão pedindo “pão”, ou seja, o básico na saúde pública: querem mais médicos, mais hospitais, mais exames, menos filas, mais medicamentos… E estão (muito…) revoltados com o que consideram uma “extravagância”, um “desperdício” de dinheiro público com o “alternativo”, sendo que nem do “oficial” o SUS dá conta…

Esta mesma revolta está acontecendo em Portugal (do povo e da IMPRENSA, inclusive…), onde os órgãos oficiais da educação daquele país aprovaram que passem a existir cursos reconhecidos em nossas técnicas…

Verdade seja dita: a Terapia Holística, na atual realidade, é apreciada e desfrutada por uma pequena parcela privilegiada da Sociedade.

Afinal, só quem já tem suas necessidades básicas (alimentação, moradia, emprego, acesso à medicina convencional…) satisfeitas é que pode se dar ao “luxo” de buscar qualidade de vida e autoconhecimento.

Ainda não será desta vez, que nossos deliciosos e gastronômicos “brioches” serão servidos à população em geral…

Mas, sem dúvida, foi dado mais um pequeno passo para que isso venha a acontecer… Algum dia…

Meus votos de ótimos atendimentos em seus consultórios (particulares…) para todos os colegas!

Henrique Vieira Filho
Terapeuta Holístico – CRT 21001

Começou HOJE a Exposição He For She! Eles Por Elas! Henrique Vieira Filho homenageia o Sagrado Feminino

He_For_She_08_a_09_de_marco_convite

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Começou HOJE o He For She! Eles Por Elas!
O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho empodera o Feminino em sua mais recente Exposição!
De 5 a 8 de março na Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP

He_For_She_08_a_09_de_marco_convite
Exposição HE for SHE!
Homenagem Ao Feminino
Nas Obras Do Artista Henrique Vieira Filho
De 05 a 08 de Março

Agende AGORA sua entrevista exclusivaem seu estúdio em São Paulo ou durante a Exposição He For She!
Desejando, solicite release completo e fotos para divulgação!
De 5 a 08 de março
Alameda Santos, 211
região da av Paulista
São Paulo – SP

Venha tomar um vinho conosco, celebrar o DIA INTERNACIONAL DA MULHER e conhecer este belo trabalho!
Fique à vontade em agendar diretamente ([email protected] / Whatsapp: 11 – 93800-1262) e saiba que será um prazer lhe receber em nossa galeria.
Presenças confirmadas para esta Exposição:
Guerreiras, Sereias, Fênix, Anjos, Tsurus e muito mais seres fantásticos da mitologia das mais variadas culturas, nas telas e esculturas do Artista Henrique Vieira Filho

Nestas imagens,Henrique Vieira Filho empodera grandes Mulheres: uma querida personalidade da sociedade carioca, que é a Márcia Veríssimo, além de uma linda e talentosa atriz global, a Laíze Câmara e cantora Aline Wirley (Grupo Rouge)
Nestas imagens,Henrique Vieira Filho empodera grandes Mulheres: uma querida personalidade da sociedade carioca, que é a Márcia Veríssimo, além de uma linda e talentosa atriz global, a Laíze Câmara e cantora Aline Wirley (Grupo Rouge)

Marie_Anick_Hannah_Henrique_Vieira_Filh
O Artista Henrique Vieira Filho homenageia as socialites Marie Annick Mercie e a modelo Hannah em suas telas, que também marcarão presença na He For She – Homenagem Ao Feminino Nas Obras Do Artista Henrique Vieira Filho.