A Festa das Artes e da Natureza

A crônica de Henrique Vieira Filho convida o público para a celebração de um ano da Residência Artística do Circuito das Águas, em Serra Negra, nos dias 21 e 22 de março.
O evento multiartístico, construído sem verba pública, destaca a união da cultura indígena com a moda sustentável, a sereia cantora com a dança urbana, e as pinturas com a natureza.
A celebração inclui o Dia Mundial da Água e o Dia Mundial Sem Carne, com exposições, cinema, literatura, artesanato e teatro, convidando o público a compartilhar um piquenique cultural.

Publicado resumido no Jornal O SERRANO, Nº 6444 de 14/03/2025

Preparem seus corações e suas câmeras, porque a Residência Artística do Circuito das Águas vai explodir em cores e sons nos dias 21 e 22 de março!

É aniversário de um ano da inauguração da sede própria, minha gente! Foi construída com muito trabalho, nenhuma verba pública e um enorme amor pela Cultura, abraçando todos os talentos artísticos da região e além! 

E o evento promete ser daquelas que a gente conta para os netos (ou para os seguidores, das redes sociais, no caso dos mais jovens).

Imagine um lugar onde a cultura indígena encontra a moda sustentável, onde a sereia cantora divide o palco com a dança urbana e a cultura POP, onde as pinturas saltam das telas para abraçar a natureza. 

Pois é, esse lugar existe e se chama Residência Artística, aqui em Serra Negra! E neste aniversário, o evento será ainda mais especial, pois celebraremos também o Dia Mundial da Água e o Dia Mundial Sem Carne, mostrando que a arte e a sustentabilidade podem caminhar juntas.

Kena Marubo, essa força da natureza em forma de gente, vai estar lá, com pintura corporal e artesanatos, mostrando a riqueza do povo Marubo. 

E a Sereia Lúthien? Ah, essa vai te hipnotizar com a voz e te fazer acreditar em sereias de verdade, ainda mais que estaremos no Dia Mundial da Água! Prepare-se para um espetáculo de sereismo que vai te transportar para um mundo mágico, onde a música e a natureza se unem em perfeita harmonia.

E não para por aí! Exposições de arte, dança, cinema, literatura, artesanato, teatro… Ufa! É tanta coisa boa que a gente até se perde!

As paredes da Residência Artística se transformarão em galerias de arte, com obras que celebram a diversidade cultural e a beleza da natureza. 

O salão será tomado por apresentações de dança urbana, teatro contemporâneo e música pop, mostrando que a cultura urbana e a natureza podem coexistir em perfeita harmonia. 

E os amantes da sétima arte poderão se deliciar com a exibição de curtas-metragens que retratam a cultura local e a importância da preservação ambiental.

E, para completar, uma colaboração especial: traga um petisco vegetariano para compartilhar e celebrar a vida em grande estilo! Afinal, também estaremos celebrando o Dia Mundial Sem Carne! A Residência Artística se transformará em um grande sarau, um piquenique cultural, onde a comida e a arte se unem em um banquete para os sentidos.

Então, já sabe: nos dias 21 e 22 de março, a Residência Artística te espera de braços abertos. Venha celebrar a arte, a natureza e a vida! Prepare-se para um fim de semana inesquecível, onde a cultura, a sustentabilidade e a alegria se encontram em um só lugar!

Para saber os horários, programação e como chegar, acesse https://henriquevieirafilho.com.br/2025/03/12/celebracao-re-arte-evento-multiartistico-gratuito/

Celebração Re-Arte: Evento MultiArtístico Gratuito

A Sociedade Das Artes convida para o
Evento MultiArte de Aniversário (01 ano) da
Residência Artística do Circuito Das Águas

21/03/2025 Dia Mundial Sem Carne – das 18h30 às 21h30
22/03/2025Dia Mundial Da Água – das 13h00 às 18h00

Local:
Rua São Vicente de Paula, 108 – Serra Negra / SP
Google Maps: https://maps.app.goo.gl/rfsX3isTFoSZZKGT8

Entrada Franca – Censura Livre
Colaboração:
uma guloseima vegetariana para compartilhar
RSVPWhatsapp: +55 11 982946468

Exposição de Artes, Mostra Artesanal, Sereismo, Cultura Indígena,
Literatura, Dança, Música e Natureza!




A Residência Artística



Residência Artística do Circuito Das Águas Paulista – Serra Negra / SP
Sediada na bucólica estância turística de Serra Negra / SP, tem como um de seus objetivos assessorar talentos artísticos em seus processos criativos e, paralelamente, desenvolver produtos e serviços que sirvam de renda alternativa para pequenos artesãos e artistas expoentes.

Clique aqui para acessar o portfólio com as principais ações culturais da Residência Artística!
Um espaço dedicado à criatividade, à inspiração e à conexão com a natureza

Boas Vindas À Residência Artística

É com imensa alegria que convidamos vocês para Comemorar A Residência Artística do Circuito das Águas, um espaço dedicado à criatividade, à inspiração e à conexão com a natureza, que completa um ano de grande repercussão. .
Este evento tão especial será ainda mais significativo, pois coincide com a celebração do Dia Mundial da Água e do Dia Mundial Sem Carne
Neste dia único, convidamos cada um de vocês a se juntar a nós trazendo um petisco vegetariano (se for vegano, melhor ainda!) para compartilhar. Ao fazê-lo, não só estaremos honrando a arte e a natureza, mas também demonstrando nossa abertura para opções alimentares conscientes que promovem a saúde do planeta.
Além de desfrutar de boa companhia, teremos Sessões de Cinema, Mostra de Artesanato, Música, Dança, Performances Teatrais, Exposição de Artes, Instalação de Moda Sustentável, bate-papo sobre Literatura, Vivências Com Sereia, Cultura Indígena, (com a presença de Kena Marubo – ativista, modelo, artesã, uma das principais vozes das causas ancestrais), Sessões de Fotos e Pintura Corporal, além de conversas inspiradoras sobre arte, sustentabilidade e refletir sobre como podemos contribuir para um mundo mais criativo, saudável e equilibrado. 
E, claro, muitas imagens “instagramáveis”, pois, redes sociais também podem e devem atuar a serviço do bem!
Recebam as boas vindas a este momento de celebração, arte e consciência ambiental.

Com entusiasmo e gratidão,

Henrique Vieira Filho e Fabiana Vieira
Agentes Culturais


Serra Negra no Cinema: A Iara e o Saci Circulam Pelos Campos

1a Sessão: Dia 21/03 – das 18h30 às 19h30
2a Sessão: Dia 22/03 – das 13hs às 14hs

O Projeto “Serra Negra no Cinema: A Iara e o Saci Circulam Pelos Campos” propõe que dois importantes documentários curtas-metragens integralmente produzidos e focados em Serra Negra sejam exibidos no formato Cinema  Itinerante,.

Com versões em português brasileiro, Libras, legendas descritivas e com audiodescrição, os documentários Iara – Guardiã de Nossas Águas e Cid Serra Negra – 100 Anos do Artista Que Levou o Saci para a Igreja fizeram sua estréia em 2024 e já concorrem no Festival de Curtas-Metragens em Cannes (Cannes Indie Shorts Awards).

Ambos os filmes já conquistaram seus respectivos CPB –  Certificados de Produtos Brasileiros emitidos pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), que é requisito legal para a exibição pública de obras audiovisuais, estando habilitadas a participar de festivais, receber incentivos fiscais e ser exibidos nos mais diversos meios de reprodução.

Sessão extra: Web Série Só Acredito Vendo, original da CultMente Produções.

Evento Inclusivo:
Acessibilidade: Assentos preferenciais para a 3a idade
Equidade: além da sessão para público geral, serão disponibilizadas também edições com audiodescrição, em Libras e legendas descritivas

Observação: ambiente COM escadas

Dirigido por Henrique Vieira Filho e produzido por Fabiana Vieira (Sociedade Das Artes) de forma lúdica e poética, este curta-metragem (23 minutos)  defende a natureza, entremeando depoimentos de especialistas com um espetáculo de sereismo, onde a Sereia Lúthien canta e a Companhia de Dança Talento executa coreografias.
https://youtu.be/0qMM9DkGhWM
Produzido por Fabiana Vieira e dirigido por Henrique Vieira Filho, este curta-metragem (18 minutos) conta, de forma poética, com muitas imagens, músicas e animações computadorizadas, a trajetória do grande pintor naif, Cid de Abreu, mais conhecido como Cid Serra Negra.
https://youtu.be/JrQwqzRejzY?feature=shared
Convidado especial:
Websérie original do CultMente Produções, Só Acredito Vendo acompanha um jornalista em sua busca por provar- ou não-, que é possível se manter ativo na terceira idade.
https://youtube.com/playlist?list=PLZCxQ5u4eWMUR_MAjQ0HopobHC1Oj3i1r&si=Wk7d-0RzNxzQMZDC

Clube de Leitura: “Ideias Para Adiar O Fim Do Mundo”

Dia 21/03 – 19h30 às 21h30

Bate-papo descontraído sobre a obra “Ideias para adiar o fim do mundo”. 

Ailton Krenak, ativista, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro, primeiro indígena a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, em seu livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, questiona a visão dominante da sociedade sobre a natureza e propõe uma nova forma de relação com o planeta

Com destaque para a presença de Bruno Marcelo (indígenas Guaianazes) e Kena Marubo

    Kena Marubo é ativista indígena, artesã e modelo brasileira, membro do povo Marubo, originário da Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas.  Ela utiliza sua visibilidade para promover a cultura indígena e defender os direitos dos povos originários.     Além de seu trabalho como modelo, Kena é uma talentosa artesã, produzindo peças que refletem a rica tradição de seu povo. Ela também se dedica à divulgação da cultura Marubo através de suas redes sociais, onde compartilha informações sobre sua história, costumes e tradições.     Kena Marubo é uma voz importante na luta pela preservação da cultura indígena e pela defesa do meio ambiente.

Cores da Nossa Terra: Celebrando a Diversidade Artística

Dia 22/03 das 14hs às 18hs

Um espetáculo multiartístico que une os Projetos “Do Rural Ao Urbano – A Diversidade Das Artes De Serra Negra” e “Serra Negra: Um Passeio pelas Cores do Mundo” apresentando exposição de artes plásticas, literatura, música, dança, performance teatral e cultura indígena.

  • A exposição de artes plásticas, a mostra artesanal e a instalação de moda sustentável permanecem abertas à visitação durante todo o período da tarde.
  • A sessão de cinema com os curtas-metragens acontece das 13 às 14hs.
  • Por sua vez, as apresentações artísticas se alternam e interagem entre si e com o público, sem uma ordem rígida previamente definida, transcorrendo das 14 até 18h00.

Mostra “Mãos que Criam”

A Mostra é parte do Projeto “Cultura Popular e Artesanal de Serra Negra: Valorizando os Mestres Artesãos e Cultivando Novos Talentos”, que tem como objetivo principal valorizar e preservar a rica cultura popular e artesanal.

Paralelamente, transcorrerá um bate-papo com os artistas que contam suas experiências e estratégias para a valorização do artesanato .


Exposição de Artes Plásticas:
Do Rural Ao Urbano – A Diversidade Das Artes De Serra Negra

    Henrique Vieira Filho é um artista plástico multifacetado, com um estilo que transita entre o surrealismo figurativo e a arte contemporânea. Sua obra é marcada pela forte presença de elementos da natureza, do folclore brasileiro e das mais variadas mitologias, explorando temas como a ancestralidade, a espiritualidade e a relação entre o ser humano e o meio ambiente.

Kena Marubo

A Escolha de Lindóia
    Além de obras que já estiveram em exposições em Londres, Paris, Miami e Milão, pinturas inéditas inspiradas na literatura indigenista e na própria Kena Marubo estarão na Residência Artística.

Instalação Multi Arte: Tecidos Recicláveis em Eco-Narrativas

A arte têxtil convida o público a uma imersão na natureza através da moda sustentável e artesanato.
Tecidos reciclados e macramê se unem para criar dois cenários interligados: uma árvore majestosa em meio à floresta e uma cachoeira que flui com leveza. 
A instalação busca despertar a consciência ambiental e celebrar a beleza da natureza, mostrando como a arte pode ser um instrumento de transformação e reconexão com o planeta.
Maria Goretti da Silva éArtista Têxtil, Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela PUCC, com pós-graduação em Gestão do Design de Moda pelo SENAI e Master Design pelo IED, Instituto Europeu de Design, Docente nas disciplinas Modelagem e Técnicas de Produção do curso superior de Design de Moda por 15 anos.
Fabiana Vieira é Artista Têxtil em Macramê, produtora, organizadora de eventos, cineasta, gerente de projetos e coordenadora da Residência Criativa.

Sessões de fotos, vídeos e pintura corporal (jenipapo ou urucum) com Kena Marubo:

Além de cenários da natureza local, a Residência Artística também será palco para fotos e pintura corporal da Cultura Marubo e de interpretação de personagens indígenas do folclore e da literatura brasileira, como a Sereia Iara, a guerreira Obirici e o sacrifício de Lindóia (da obra de Basílio da Gama).


Vivência Sereística e Musical, com a Sereia Luthien

Bióloga, ativista ambiental e cantora, Camila Postal e seu alter-ego (ou será este o seu verdadeiro eu?) Sereia Lúthien a todos encanta com suas performances musicais e sua mensagem pela preservação da Natureza.


A Sereia Cantora

O público presente terá a oportunidade de vestir uma cauda de sereia (simples de colocar, como um avental) pintada pelo artista Henrique Vieira Filho como momento “instagramável” do evento ou, mediante combinação prévia, até mesmo vestir uma cauda profissional, sob a supervisão da Sereia Lúthien. 


Natureza Urbana: Dança e Cultura Pop Florescem no Campo

Apresentações artísticas que celebram a fusão entre a cultura urbana e a natureza ancestral. 

Música, dança e teatro de estilos urbanos e modernos, se entrelaçam com a beleza da paisagem natural, criando um diálogo entre o contemporâneo e o ancestral. 

As pinturas de Henrique Vieira Filho, que exploram a relação entre o pop e a natureza, complementam a experiência, convidando o público a refletir sobre a coexistência harmoniosa entre o urbano e o rural.


Dança Urbana
Ane KG Gomes

Teatro
Kauã Gabriel

Cultura Pop
Igor Mota Marques

Pinturas de
Henrique Vieira Filho

Exposição de Artes – Dia Do Advogado

Exposição DIa Do Advogado

Artem Erga Omnes (Arte Para Todos)

Artista: Henrique Vieira Filho
Data: 11 de agosto de 2023 – Horário: 15hs
Local: Salão do Fórum Clóvis Bevilacqua – TJSP
Pça. Barão de Rio Branco, 71 – Serra Negra – SP
Entrada Franca

É com grande prazer que convidamos para a conclusão do Projeto Artístico “Direito À Arte”, com a inclusão de novas obras, especialmente criadas em homenagem ao Dia Do Advogado.

O encerramento da exposição presta uma justa homenagem aos Advogados em seu dia comemorativo através de novas artes inéditas de Henrique Vieira Filho retratando a Justiça na mitologia grego-romana, egípcia e indígena brasileira.

Maiores informações:
(11) 98294-6468[email protected] 

A seguir, imagens e detalhes de algumas das obras em exibição:

Tela: Parajá – The Brazilian Indigenous Goddess of Justice
Artista: Henrique Vieira Filho

Arte da Deusa Da Justiça das tradições indígenas brasileiras e o artista Henrique Vieira Filho

As Parajás são três divindades indígenas brasileiras femininas: da honra, do bem e da justiça, sendo esta última a quem esta obra homenageia.

Em paralelismo com as versões gregas da deusa, o tacape faz as vezes tanto do martelo do juiz, quanto da espada justiceira. 

Os pratos de coco balançam suspensos em cipós, pesando os argumentos prós e contras e os olhos permanecem abertos, para que a justiça pondere atenuantes e agravantes, ao invés de aplicar leis cegamente.

As páginas impressas com legislação estão aos seus pés, para nos lembrar que a Justiça Divina está acima da humana.


Etapas criativas com modelo real e pintura corporal que inspiraram a obra
Henrique Vieira Filho descreve a obra e a história das Parajás

Tela: The Compassionate
Artista: Henrique Vieira Filho

Óleo Sobre Tela –  60 x 90 cm – 2023

A tela da Compadecida e seu filho junto ao artista Henrique Vieira Filho

Inspirado pela obra “O Auto Da Compadecida”, de Ariano Suassuna, e pelo nascimento de seu neto, o artista Henrique Vieira Filho cria uma versão naif de Maria e Jesus.  


Filha e neto do artista que inspiraram a obra
A pintura em detalhes

Tela: Christ – The Redeemer
Artista: Henrique Vieira Filho

Acrílico sobre tela – 08 gravuras originais – 60 x 90 cm

Obra em homenagem ao estilo de Cid Serra Negra e o artista Henrique Vieira Filho

Em uma releitura que homenageia o estilo naif de Cid Serra Negra, que foi aplicado à figura icônica da estátua do Cristo Redentor da cidade de Serra Negra, rodeado de anjos, arcanjos e querubins, cuja aparência tradicionalmente européia foi substituída por afrodescendentes, indígenas e até o Saci-Pererê, representando a miscigenação de nossos povos e culturas.


Fotografias obtidas por Henrique Vieira Filho e que serviram de inspiração
Vídeo com a obra de Henrique Vieira Filho, em detalhes

Tela: The Judgment of Ades
Artista: Henrique Vieira Filho

Acrílico sobre tela – 08 gravuras originais – 60 x 90 cm

O artista Henrique Vieira Filho junto à sua obra sobre o julgamento do deus da guerra

Em uma releitura que homenageia o afresco “Sala dei Giganti”, de Giulio Romano e esculturas de Antonio Kanova, esta obra retrata o deus Ades (Marte) como sendo o primeiro advogado, defendendo a si mesmo pelo assassinato de Alirótio, filho de Poseidon, argumentando com a atenuante de que este violou sua filha, Alcipe. Tendo os demais olimpíanos como jurados, Zeus como juiz, esta história inspirou a formatação dos primeiros tribunais da Grécia antiga.

Obras originais que inspiraram o artista
Detalhes do pintura sobre p Julgamento de Ades, de Henrique Vieira Filho

Tela: The Court of Osiris: Weighing Your Heart
Artista: Henrique Vieira Filho

Acrílico sobre tela – 08 gravuras originais – 60 x 90 cm

A pintura do deus Osiris e a pesagem do coração – artista Henrique Vieira Filho

O Livro Dos Mortos, do Egito, determina as regras do julgamento das almas, em que, perante 42 juízes, o deus Osíris pesa o coração do falecido, que precisa ser tão leve quanto uma pluma para merecer o acesso ao submundo.

Reprodução museológica de pintura egípcia
A pintura de Osíris, por Henrique Vieira Filho

Tela: Medusa
Artista: Henrique Vieira Filho

Acrílico sobre tela – 08 gravuras originais – 120 x 80 cm

Na Psicanálise, a Medusa simboliza os aspectos negados da personalidade, o que paralisa e torna pedra a quem não aceita a própria Sombra.

Socialmente, o mito reflete o ato de culpar a vítima, pois era uma sacerdotisa virginal da deusa Atena que foi violentada por Poseidon. Considerada a divindade da inteligência, das artes e da justiça, ainda assim, a deusa puniu Medusa, transformando-a em um monstro.

Modelo em poses para a base da obra Medusa, de Henrique Vieira Filho
Vídeo focando em detalhes da arte de Henrique Vieira Filho

Slow Art Day Brazil 2023

Slow Art Day Brazil 2023

O ponto cultural Sociedade Das Artes convida para o evento:

Slow Art Day Brazil
Desacelere, Aprecie e Vivencie A Arte

Circuito Das Águas Paulista – Serra Negra/SP

15 de Abril de 2023 – 15hs

Entrada Franca

RSVP – Whatsapp: +5511092946468
Coordenação: Henrique Vieira Filho


“Clique” para baixar este release em DOCX

Serra Negra entra no mapa internacional do Slow Art Movement, que conta com a adesão de galerias e museus nas maiores cidades do mundo, que reservam datas em abril de cada ano para que os visitantes apreciem Arte com o “coração”.

Ao invés de apenas visitar uma galeria, ainda melhor será EXPERIENCIAR a Arte, sem pressa!

A proposta do movimento mundial “Slow Art” é que se amplie o tempo de apreciação de cada obra (ao invés de tão somente “passar” por ela….) e os participantes se reunirem para conversar sobre a experiência.

A Sociedade Das Artes, mudou de endereço: da maior metrópole sul americana (São Paulo – Brasil) para a linda e pacata estância turística de Serra Negra.

Aqui, o Slow Movement (para conhecer, acesse Slow Movement: Desacelere, Viva Muito e Viva Bem!) é o estilo de vida habitual dos moradores e turistas.

O artista Henrique Vieira Filho abre ao público seu estúdio neste dias 15 de abril, às 15hs (Slow Art Day Brazil). Para termos a melhor experiência, solicitamos a gentileza de confirmar previamente a presença via Whatsapp: +5511092946468.

O Artista Henrique Vieira Filho homenageia Salvador Dali e aplica uma "brasileirada" no Slow Art Movement - A tartaruga, símbolo mundial da Slow Art em parceria com o brasileiríssimo bicho-preguiça
A tartaruga, símbolo mundial da Slow Art em parceria com o brasileiríssimo bicho-preguiça

A proposta do movimento mundial “Slow Art” é que se amplie o tempo de apreciação de cada obra (ao invés de tão somente “passar” por ela….) e os participantes se reunirem para conversar sobre a experiência.

Comemorado no dia 8 de abril, o “Slow Art Day” é uma ação mundial voluntária, por parte de museus e galerias, com adeptos principalmente nos EUA e também no Brasil, com a Sociedade Das Artes

Como grande incentivador da proposta e representante oficial do movimento, no Brasil, Henrique Vieira Filho soma à Arte, sua experiência como Psicanalista, propondo vivências ainda mais enriquecedoras aos participantes.

Algumas curiosidades sobre o Movimento Slow Art:

  • A média gasta por um visitante em frente a uma obra de arte é, segundo o “The New York Times”, de 15 a 30 segundos.
  • O Slow Art Day orienta aos observadores das Artes que dediquem de cinco a dez minutos a cada obra escolhida e, então, lhes propicia a oportunidade de conversar sobre a experiência com outros espectadores, comumente, com a mediação de um Artista ou um Curador
  • Phil Terry, CEO da Collaborative Gain, Inc. é o idealizador do Slow Art Day. Frequentador rotineiro de galerias e museus, mudou radicalmente seu modo de apreciar e interpretar as obras, após ter experienciado, pela primeira vez, dedicar longos minutos para cada obra, em 2008, no Museu Judaico, passando a incentivar esta forma de vivenciar a Arte.
  • Museus, galerias e veículos de comunicação mensuram o sucesso de uma exposição pelo número de visitantes, pois são dados objetivos, e somente com o Movimento Slow Art é que estão dando a devida importância ao subjetivo, ou seja, a satisfação dos frequentadores.
  • No Brasil, o pioneiro (e também representante oficial do Movimento) em Slow Art é o Artista Plástico Henrique Vieira Filho, sendo que suas Exposições individuais sempre contam com cadeiras para que os visitantes possam admirar confortavelmente as obras, além da contarem com a presença do próprio Artista para conversar sobre as pinturas e esculturas.

Para saber mais:

Vídeo com duas das artes que estarão em exposição.

Mãe Arte Traz Seu Sorriso De Volta Em Dois Dias

Henrique Vieira Filho e sua reportagem no Jornal O Serrano

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 26 de novembro de 2021 – 6282 – CXIII

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.5761701

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 26 de novembro de 2021 – 6282 – CXIII

Coreografia de Dayana Brunhara Rezende e as obras de Henrique Vieira Filho

Dias 27 e 28/11- Espetáculo “Romeu’s e Julieta’s”. apresentado pela Cia De Dança Alllegro  e a Exposição “Dança Das Cores”, com pinturas de Henrique Vieira Filho

A Arte está em toda parte, tão inserida em nosso dia-a-dia, que nem sempre percebemos. Nestes tempos de pandemia, quanto conforto recebemos por meio de  livros, filmes, séries e música, acalentando nossos corações.

Nos recentes dias, muitos de nós saímos às ruas para apreciar as luzes e decorações natalinas e retornamos mais leves, sorridentes, com uma sensação boa.

A iluminação temática, os retalhos tricotados, os arranjos de plantas ornamentais também são formas de Arte.

O resultado final, que tanto encanta, só é obtido graças a muito estudo e dedicação.

Quem assiste à beleza dos movimentos dos dançarinos, nem sempre faz ideia dos anos de estudos, ensaios e o preço físico e emocional investido.

“O preço da dedicação”

Os pés desta foto poderiam ser de qualquer dos mais de 80 bailarinos que estarão no Centro de Convenções, neste final de semana. Foram anos de estudos e meses de ensaios e treinos para trazer para nós o espetáculo “Romeus’s e Julieta’s”!

Até mesmo as artes plásticas, que não demandam tanto esforço físico, igualmente exigem bastante do artista. Cito aqui uma colega a qual, quando lhe perguntam quanto demorou para terminar esta ou aquela pintura, ela responde: “cerca de 50 anos”, pois ela soma os anos de aprendizado técnico e amadurecimento pessoal que necessitou para atingir o patamar atual em seus trabalhos. 

Inclusive, a espera de secagem da tinta pode ser angustiante: uma pintura a óleo sobre tela leva mais de seis meses para poder ser manuseada!

O artista Henrique Vieira Filho aplicando retoques finais nas telas “Cocoon” (inspirada no poema de Camila Formigoni) e “Yara Dancing” (tendo como musa a dança de Dayana Brunhara Rezende)”

Por sinal, o termo “vernissage” é utilizado para nomear a inauguração de exposições, pois, ao menos antigamente, o pintor estaria terminando de passar o verniz nas obras, para apresentar ao público.

Bem, chegou o momento de justificar o título desta crônica! Boa parcela de nós, brasileiros, temos curiosidade sobre tradições e “simpatias”, como, por exemplo, a escolha de cores de roupas para a passagem de ano.

Chegou a minha vez de criar duas novas, aqui em Serra Negra: para reforçar o amor em sua vida, tem que assistir à peça “Romeu’s e Julieta’s” e, para ter um desejo atendido, tem que pedir junto à pintura “1000 Tsurus”, pois nela estão pintados mil origamis, conforme pede a tradição japonesa.

Processo criativo da tela “1000 Tsurus”, inspirada na tradição japonesa de dobrar mil origamis deste pássaro, para que o universo lhe atenda um desejo de saúde e paz

E a simpatia fica muito mais poderosa, pois junto ao valor simbólico do ingresso, você deve trazer 1 kg de alimento não perecível, para doação ao Fundo Social de Solidariedade.

Os ingressos podem ser adquiridos na Escola Talento ou na bilheteria do evento, dias 27 e 28/11/2021, no Centro de Convenções Circuito das Águas (Rua Nossa Sra. do Rosário, 630 – Serra Negra – SP):  Espetáculo “Romeus’s e Julieta’s” e  Exposição “Dança Das Cores”

Vídeo breve com cenas do evento
Henrique Vieira Filho conta as histórias que inspiraram cada pintura da Exposição Dança Das Cores

Miscigenação E Diversidade

Henrique Vieira Filho e sua reportagem no Jornal O Serrano

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 18 de novembro de 2021 – 6281 – CXIII

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.5761095

frican Marajoara” – Amanda Canela, com pintura corporal e fotografia por Henrique Vieira Filho para o livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” 

Faz alguns anos participei com meus trabalhos fotográficos, do livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens”  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), lançado em Paris.

Livro "Les Brésiliens vus par les Brésiliens"  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho
Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho

O tema que escolhi é o título deste artigo,pois, neste meu projeto, o biotipo étnico de cada indivíduo, ainda que possa predominar em uma direção, jamais nega a miscigenação de nosso povo e a orientação de vida de cada um, que transcende a própria tradição ancestral.

No citado livro de fotografias, retribuí à França um favor que ela me fez na adolescência: o contato com a cultura afro-brasileira!

Cerimônia de Premiação ao Artista Henrique Vieira Filho pelo Livro  "Les Brésiliens vus par les Brésiliens"  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)
Cerimônia de Premiação ao Artista Henrique Vieira Filho pelo Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)
A atriz Zezé Mota foi uma das homenageadas pela Revista Divine na Cerimônia de Premiação ao Artista Henrique Vieira Filho pelo Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)

Quando adolescente, me identifiquei com uma forma de luta francesa, chamada Savate, técnica que foi inicialmente praticada por marinheiros e chegou a ser a arte marcial militar oficial daquele país, no século XIX. Autodidata e sem ter onde aprofundar na técnica, fui acolhido em outra linha marcial com muitos movimentos semelhantes e que, na verdade, é de origem anterior e bem brasileira: a Capoeira.

Entre os anos 80 e 90. o Brasil estava, literalmente, exportando Capoeira para o mundo todo, em especial, aos EUA. Desde seriados de televisão, como “Kung Fu”, até filmes inteiros sobre o tema (por exemplo: “Esporte Sangrento”), pudemos assistir a havaianos, mexicanos, afro-americanos e até “alienígenas” (série Stargate – SG1) encarnando capoeiristas!

Enquanto alguns podem interpretar que tiveram sua cultura usurpada, outros levarão em consideração fatores positivos, como a divulgação a um público amplo e a abertura de postos de trabalho para capoeiristas que coreografaram e ensinaram a arte aos atores e dublês.

Exposição Diversidade 2021 – Artista Visual Henrique Vieira Filho em uma roda de Capoeira com a Academia Raça e Fundamento Visuais e Capoeira

É delicada a distinção entre apropriação cultural e a admiração e reverência sinceras.

Como artista visual e psicoterapeuta apaixonado pelas mais variadas tradições seculares e histórias mitológicas, acredito que toda Cultura deve ser conhecida e compartilhada.

No Brasil, é comum caucasianos reverenciando o Candomblé, afrodescendentes praticantes de tai-chi-chuan, orientais atuando com xamanismo…

Várias de minhas pinturas e fotografias representam a pluralidade cultural de que somos compostos. Uma das telas que estará na Exposição Diversidade, é a African Gioconda, onde temos a beleza da etnia afro estampada tanto em uma  moderna Mona Lisa, quanto nos grafismos, inspirados nos tecidos artesanais africanos.

Henrique Vieira Filho e sua obra African Gioconda, sendo entrevistado por Carlos Alberto Valentino, na inauguração da Exposição Diversidade, em homenagem ao Dia Da Consciência Negra.

Assista no Youtube: https://youtu.be/gwqZei58CVs

Making Of – Arte Em Tempo Real – Performance do Artista Henrique Vieira Filho com pintura corporal e projeções de grafismos étnicos. Ensaios para novas pinturas em tela da Coleção Giocondas.

A miscigenação é uma das marcas de nosso país, inclusive, nas Artes: nossas músicas, danças, culinária, literatura, língua 

Um ótimo símbolo de integração cultural é o nosso brasileiríssimo Saci: de nossos índios, ele herdou o poder de comandar o vento e a magia, enquanto os europeus lhe presentearam com a baixa estatura, as travessuras e o gorro vermelho dos trasgos (duendes) e, por fim, nossos afrodescendentes acrescentaram a esperteza, a cor da pele e a perda de uma das pernas, de tanto jogar capoeira.

Pintura “Birth Of The Saci”, em exposição de 20 a 25/11, no Mercado Cultural
Artwork: “𝘽𝙞𝙧𝙩𝙝 𝙊𝙛 𝙏𝙝𝙚 𝙎𝙖𝙘𝙞” – Artist: Henrique Vieira Filho – Tela: O Nascimento Do Saci Pererê

Em tupi-guarani, “perereca” é designação para tudo que se locomove aos saltos. 

   Já o termo “saci” é uma onomatopéia, ou seja, uma palavra idêntica ao som a se descrever, no caso, o canto (que também é seu nome…) de um certo pássaro muito arisco, difícil de ser visto, fácil de ser ouvido, enquanto exclama, continuadamente: _ “Sa.. ci… sa…ci… sa…ci…”.

Neste dia 20/11/2021 (sábado), às 10hs, no Mercado Cultural (Serra negra/SP), teremos algumas destas histórias, pinturas e fotografias, além de uma apresentação de capoeira, tudo com entrada franca. Você, leitor, é nosso convidado!

Homenagem ao Dia Da Consciência Negra, com a Exposição “Diversidade”: Abertura às 10hs, dia 20 de novembro de 2021, no Mercado Cultural:  Praça XV de Novembro – Estância Suíça, Serra Negra – SP – Entrada franca  

A exposição permanece aberta do dia 20 ao 25 de novembro 

Apoio: Prefeitura Municipal de Serra Negra

Exposição Diversidade 2021 – Artes Visuais e Capoeira

Homenagem Ao Dia Da Consciência Negra

Henrique Vieira Filho e sua reportagem no Jornal O Serrano

Henrique Vieira Filho homenageia o Dia Da Consciência Negra por meio da Exposição Diversidade, no Mercado Cultural, em Serra Negra / SP, unindo artes plásticas e artes marciais, participando, inclusive, da roda de Capoeira promovida pela Academia Raça e Fundamento.

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 12 de novembro de 2021 – 6280 – CXIII

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.5759816

Sendo um homem branco, não tenho autoridade para abordar este tópico sobre certos aspectos que só um afrodescente tem propriedade e a experiência de quem realmente vive a questão em seu dia-a-dia.

Por outro lado, como artista plástico  apaixonado pelas mais diversas culturas milenares, posso prestar minhas sinceras homenagens e admiração ao Dia Da Consciência Negra (20 de novembro), por meio da Exposição Diversidade, a qual, neste ano, será em Serra Negra / SP, com entrada franca.

Bem sei que muitos artistas focam nas adversidades e buscam denunciar por meio de suas obras, mas, eu prefiro focar na beleza das cores, das formas e das tradições populares, em especial, por meio de figuras femininas, empoderadas e, na maioria das vezes, representando figuras icônicas ou fascinantes personagens mitológicos.

Por defender que todas as culturas merecem ser compartilhadas e experienciadas, retrato por fotografias e pinturas temas indígenas, orientais, europeus e afros, sem distinção e, eventualmente, até miscigenando, tal qual ocorre na população de nosso Brasil. 

Claro que, nesta exposição, em especial, selecionei as obras que homenageiam a Cultura Afro, como os exemplos que se seguem, em imagens e histórias:

Mermaid Kianda (gravura acrílica sobre tela) – inspirada na mitologia angolana, esta sereia concedia desejos de riquezas e, caso o beneficiado agisse com avareza, seria condenado à eternidade no fundo do oceano, às vezes, levando junto toda a aldeia. Esta pintura já esteve em exposições em Madri, Barcelona e Viena.

Artista plástico Henrique Vieira Filho e Amanda Canela, que posou para a pintura

Indomitable (gravura acrílica sobre tela) – obra do acervo particular da grande cantora Aline Wirley, gentilmente cedida para esta Exposição. Esta tela é composta por texturas de asas de borboleta, penas de aves, ambas africanas, assim como os grafismos e tatuagens pintadas sobre a pele desta poderosa guerreira.

A cantora Aline Wirley,  Henrique Vieira Filho e Fabiana Vieira, com a pintura ao fundo
Henrique Vieira Filho com sua pintura Indomitable, onde retrata a cantora Aline Wirley

“The Goddess Of The Seas”  (gravura acrílica sobre tela) – inspirada nas tradições afro-brasileiras, em especial, Iemanjá, a obra retrata a rainha do mar, deusa protetora, maternal e, ao mesmo tempo, senhora da força da natureza das águas, implacável quando necessário.

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A modelo Tayná Ferreira posando para a tela The “Goddess Of The Seas”

Tela: Godx Deity
Artista: Henrique Vieira Filho

Releitura de pinturas de Carl Gustav Jung publicadas em sua obra “O Livro Vermelho”

Tela: Birth Of The Saci
Artista: Henrique Vieira Filho

Artwork: “𝘽𝙞𝙧𝙩𝙝 𝙊𝙛 𝙏𝙝𝙚 𝙎𝙖𝙘𝙞” - Artist: Henrique Vieira Filho - Tela: O Nascimento Do Saci
De origem tupi-guarani, não possui forma, daí sua associação com a força do vento (redemoinho…), capaz de revirar o ambiente. Ao tomar contato com a cultura africana, associou-se a imagem de uma criança, que teria até perdido uma perna devido à capoeira.

Tela: African Aphrodite
Artista: Henrique Vieira Filho

O esplendor da afrodescendente, uma Vênus Orixá, integrada aos grafismos urbanos.

Tela: African Gioconda
Artista: Henrique Vieira Filho

A homenagem à beleza da etnia afro estampada tanto nesta moderna Mona Lisa, quanto nos grafismos, inspirados nos tecidos artesanais africanos.

Tela: Decipher Me
Artista: Henrique Vieira Filho

Alada, felina e humana, o fascínio da esfinge em toda a sua sedução e poder.

Série Diversidade

A Série Diversidade é composta por Fotografias Fine Art, muitas das quais integram o livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com lançamento no Salão do Livro de Paris, em março de 2016.

Nesta Série, o biotipo étnico de cada indivíduo, ainda que possa predominar em uma direção, jamais nega a miscigenação de nosso povo e nunca limitará sua visão de mundo.

A orientação de vida de cada um transcende a própria tradição étnica ancestral.

Henrique Vieira Filho desenvolveu padrões gráficos baseados em tribais indígenas brasileiros (especialmente, artesanatos marajoaras…), africanos,  orientais,  célticos e, até mesmo, modernos grafites urbanos, os quais foram projetados (literalmente, via projetor…) tendo a pele como tela. Eventualmente, incluiu pintura corporal, como reforço à proposta étnica.

Fotografia Fine Art: African Marajoara
Artista: Henrique Vieira Filho

Fotografia Fine Art: African Chinese
Artista: Henrique Vieira Filho

O contraste cultural do biotipo afrodescendente em contraponto às projeções de símbolos orientais (Yin e Yang).

Fotografia Fine Art: African Celtic
Artista: Henrique Vieira Filho

Grafismos célticos projetados sobre a pele e ao fundo.

Fotografia Fine Art: African Celtic
Artista: Henrique Vieira Filho

Grafismos célticos projetados sobre a pele e ao fundo.

Fotografia Fine Art: African Chinese
Artista: Henrique Vieira Filho

O contraste cultural do biotipo afrodescendente em contraponto às projeções do dragão oriental.

Estejam todos convidados a prestigiar o Dia da Consciência Negra, visitando a Exposição Diversidade, onde poderão ver de perto as obras acima e muitas outras mais:

Abertura às 10hs, dia 20 de novembro de 2021, no Mercado Cultural:  Praça XV de Novembro – Estância Suíça, Serra Negra – SP – Entrada franca 
A exposição permanece aberta do dia 20 ao 25 de novembro*

Apoio: Prefeitura Municipal de Serra Negra

Exposição Virtual – Dia Da Consciência Negra – 2020

Exposição Diversidade 2021 – Artes Visuais e Capoeira
Exposição Diversidade 2021 – Artista Visual Henrique Vieira Filho em uma roda de Capoeira com a Academia Raça e Fundamento Visuais e Capoeira

Cultura: Alimentando A Alma.. E O Turismo, Também!

Henrique Vieira Filho coordena o Projeto Re Arte

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 29 de outubro de 2021 – 6278 – CXIII

Projeto Re Arte – Circuito Das Águas – 2020

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.5753575


A Arte está tão inserida no cotidiano, que nem sempre nos damos conta de que dela estamos usufruindo.

No isolamento que a pandemia impôs, quanto alívio emocional foi proporcionado com a leitura de livros, ao assistir filmes, seriados, novelas, ouvir músicas… 

Até mesmo as pessoas que perderam seu sustento podem ser beneficiadas com as Artes, considerando que este setor já criou cerca de 01 milhão e 500 mil postos de trabalho, no ano em que a pesquisa mais recente foi realizada. (Fontes: IBGE, diretoria de pesquisas, Cadastro Central de Empresas – 2003). 

Nem todos percebemos que, para um artista trazer a público o seu trabalho, abre-se vagas para um grande contingente de outras profissões: recepcionistas, equipe de transportes, equipe de montadores, eletricistas, pessoal da limpeza, setor de hospedagem e alimentação, carregadores, organizadores de eventos, fotógrafos, cinegrafistas, equipe de informática, publicitários, equipe gráfica, contadores, seguranças e mais uma infinidade de eventuais vagas de trabalho.

Devemos somar, ainda, que público que vem ao evento cultural também irá se hospedar, se alimentar, passear pelos arredores, comprar alguma lembrança, enfim, consumir tudo que puder, como é de praxe quando o objetivo é o turismo e o lazer! Até o mais singelo ambulante pode salvar seu dia, com o consumo extra de “comes e bebes” na entrada e saída das apresentações!

Mesmo o tão subestimado (por nós, brasileiros…) setor de artes visuais (museus, exposições de pinturas, esculturas e fotografias), somado ao de jornais e revistas, movimentam cerca de 700 bilhões de dólares, por ano, em todo o mundo, gerando incontáveis empregos.

Como exemplo recente de renda gerada pela Cultura, podemos citar o 38º Festival de Dança de Joinville: 270 mil espectadores, cerca de 9400 inscritos e mais de 3000 vagas em cursos de arte. Por sinal, a Cia Allegro representou Serra Negra, com a coreografia “Desencontros”!

O ganho cultural foi imensurável, além do financeiro: nem é preciso ser economista para concluir o bem que fez aos hotéis, restaurantes e comércio da cidade e todos os novos postos de trabalho que foram criados, graças a toda esta movimentação criada pelas Artes!

Segundo o próprio governo federal, a cada R$ 1,00 disponibilizado por meio das leis de incentivo à Cultura, R$ 1,59 são gerados para a economia do país (Fonte: MinC – Ministério da Cultura e FGV – Fundação Getúlio Vargas – 2019). Ou seja, ao investir em artes, o governo consegue um retorno de 59% para a população!

Quando o povo critica o envio de verbas públicas a eventos culturais, certamente focam nos poucos artistas que estão muito bem de vida e que já contam com o patrocínio de grandes empresas privadas.

A realidade da imensa maioria dos artistas brasileiros é bem distante disso. Não raro, nem cachê recebem, trabalhando mais pelo amor ao ofício!

E assim foi, por exemplo, aqui mesmo, em Serra Negra, no ano passado, justamente no Dia da Cultura (05 de novembro), em uma bela parceria em que a Prefeitura disponibilizou o palco do Centro de Convenções para o Projeto Re Arte – Circuito Das Águas, em que tivemos exposição de artes plásticas (Henrique Vieira Filho e Elisabeth Canavarro), dança (Cia de Dança Allegro, da Profa. Dayana Rezende), poesia (Camila Formigoni), artes cênicas (Breno Floriz) e vivência de qualidade de vida (Fabiana Vieira).

Tudo isso bem na época das restrições de saúde mais rigorosas, sem poder receber o público, sem verba, estes artistas se apresentaram, ao vivo e em reprises gravadas, trazendo um pouco de alegria em um período tão difícil para todos…

 “Temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade. Somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida”.

Friedrich Nietzsche
Dayana Brunhara Rezende, Maria Luiza Giorio e Carol Invencioni – Dança – Projeto Re Arte 2020

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Dayana Brunhara Rezende, Maria Luiza Giorio e Carol Invencioni – Dança – Projeto Re Arte 2020

Camila Formigoni, Henrique Vieira Filho, Dayana Brunhara Rezende, Maria Luiza Giorio e Carol Invencioni – Dança

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Henrique Vieira Filho – Artes Plásticas

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Breno Floriz – Artes Cênicas e Camila Formigoni – Poesia

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Henrique Vieira Filho e a importância da Cultura para o bem estar emocional e financeiro, sendo um fator de atração para o Turismo e fonte de renda e geração de postos de trabalho
Fabiana Vieira – Vivência Terapêutica

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Divulgação – TV Globo – Projeto Re Arte – 2020
Playlist – https://youtu.be/1nOqeKqwVv8

BRASIL: MISCIGENAÇÃO E DIVERSIDADE

Exposição Diversidade - homenagem ao Da Da Consciência Negra

BRASIL: MISCIGENAÇÃO E DIVERSIDADE

Em 2016, fui convidado a integrar, com meus trabalhos fotográficos, o livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com lançamento em Paris..

Livro "Les Brésiliens vus par les Brésiliens"  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho
Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho

O tema que escolhi é o título deste Artigo, sendo que todos os fotógrafos participantes deverão pautar no ser humano e apresentar a edição em preto e branco.

Em meu projeto, o biotipo étnico de cada indivíduo, ainda que possa predominar em uma direção, jamais nega a miscigenação de nosso povo e nunca limitará sua visão de mundo.

A orientação de vida de cada um transcende a própria tradição étnica ancestral. No Brasil, é comum caucasianos reverenciando o Candomblé, afrodescendentes praticantes de tai-chi-chuan, orientais atuando com xamanismo…

Selecionei um grupo padrão de nossa diversidade, composto por mulheres de representações étnicas distintas, para retratar a pluralidade de origens que compõem o povo brasileiro, especialmente, nas grandes metrópoles.

De profissões diversas, são modelos fotográficas, publicitárias, assistentes sociais e cantoras, suas imagens não as identificam como tais, pois vestem apenas o contraste entre a luz e sombra.

Desenvolvi os padrões gráficos baseados em tribais indígenas brasileiros (especialmente, artesanatos marajoaras…), africanos, orientais, célticos e, até mesmo, modernos grafites urbanos, os quais foram projetados (literalmente, via projetor…) tendo a pele como tela. Eventualmente, incluí pintura corporal, como reforço à proposta étnica.

Os grafismos tribais aplicados nem sempre coincidem com a origem étnica ancestral de cada modelo…

O propósito é ressaltar que a orientação filosófica de cada um segue os ditames do coração e que este não se prende a estereótipos, transcendendo toda e qualquer expectativa corporalmente presumida.

Destaque do Livro  "Les Brésiliens vus par les Brésiliens"  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho
Destaque do Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho

Uma das artes fotográficas selecionadas por Henrique Vieira Filho para o Livro  "Les Brésiliens vus par les Brésiliens"  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)
Uma das artes fotográficas selecionadas por Henrique Vieira Filho para o Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)

Destaque do Livro  "Les Brésiliens vus par les Brésiliens"  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho
Destaque do Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho

Cerimônia de Premiação ao Artista Henrique Vieira Filho pelo Livro  "Les Brésiliens vus par les Brésiliens"  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)
Cerimônia de Premiação ao Artista Henrique Vieira Filho pelo Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)

Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e terapeuta holístico. Nas artes, é autodidata e seu estilo poderia ser classificado como surrealismo figurativo.

Por mais de 25 anos, esteve à frente da organização da Terapia Holística no Brasil, sendo presença constante nos meios de comunicação. Elaborou as normas técnicas e éticas da profissão, além de ser autor de dezenas de livros e centenas de artigos, que são adotados como referência em vários países.

Dados técnicos:

Arte e Fotografia – Henrique Vieira Filho

Grafismos desenvolvidos via Corel Draw e Photoshop, tendo como base fotos reais, obtidas pelo mesmo autor.
A imagem corporal de fotografada não passou por nenhuma intervenção quanto à forma, sendo respeitadas as medidas reais e peculiaridades.

Eventualmente, os grafismos projetados passaram por edição em Photoshop para melhor adaptar-se aos contornos da pele e realçar olhos e boca.

Fotografia: Henrique Vieira Filho

Câmera: Canon EOS 70D

Lente: EF-S18-135mm f/3.5-5.6 IS STM

Sem flash – Iluminação ambiente via LEDs de intensidade regulável

Distância focal: variando de 18 a 59 mm

Exposição: variando de 1/15 a 1/60 seg

Abertura: variando entre f/3.5 a f/5.0

Projetor multimídia: Epson Powerlite

Exposição Diversidade – Dia Da Consciência Negra

Exposição Diversidade - homenagem ao Da Da Consciência Negra

A Sociedade Das Artes e o
Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho homenageiam o
Dia Da Consciência Negra,
com a
Exposição “Diversidade”

Pinturas a óleo, gravuras, fotografias fineart e livros de Arte, destacando a Cultura Afro como tema.

Dia 20 de novembro, em versões online (redes sociais) e presenciais, sendo estas mediante agendamento prévio e regras sanitárias, reservando pelo seguinte formulário: https://forms.gle/RsYCrkCG2Ejax38q6

Obras selecionadas pelo próprio Artista, expostas em seu Estúdio, situado a 2km do Centro de Serra Negra – SP, apresentadas no formato Slow Art, para grupos de no máximo 04 pessoas.

Isolamento físico, SIM… Isolamento CULTURAL, JAMAIS!

RSVP: Whatsapp: +55 11 98294-6468