Pré Lancamento do Livro “101 Crônicas De Serra Negra”

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Sinopse

Em sua coluna semanal no Jornal O Serrano, Henrique Vieira Filho aborda os mais variados temas, em especial, curiosidades históricas, eventos culturais e até divertidos “causos”.

Sua formação em sociologia e psicanálise, bem como sua atuação como artista visual e jornalista nos traz uma perspectiva única e vasta, a tal ponto que o autor ironiza ser um “especialista em assuntos aleatórios”.

Este Volume I do livro nos traz as mais destacadas crônicas, selecionadas dentre os cento e um de seus primeiros artigos impressos.

Todas de breve leitura, que certamente nos fazem sorrir, refletir e continuar a ler até completar o livro, já desejando o lançamento das próximas cem novas matérias. 

Introdução

Tem sido uma honra colaborar com o Jornal O Serrano, uma das raras mídias a conseguir manter a tradição das edições impressas.

Nada contra as versões digitais. pelo contrário: aqui, em cada capítulo, há um QR Code de acesso à contrapartida online, que acrescenta ilustrações coloridas, vídeos e leitura por áudio, em respeito às premissas de acessibilidade que norteiam os editais da Lei Paulo Gustavo, que propiciou esta edição, como contrapartida do Projeto “Circuito Literário de Serra Negra”.

Ainda que o título “marketeie” cento e uma crônicas, se todas fossem incluídas de uma só vez, inviabilizaria a impressão. 

A solução adotada foi subdividir em volumes, cada qual brindando o leitor com uma coletânea selecionada, preferencialmente, pela ordem cronológica do jornal.

Como autor mais acostumado a escrever livros de caráter técnico sobre Terapia e Arte, tem sido prazerosa e desafiadora a oportunidade de exercitar textos com nuances bem humoradas e recheados de curiosidades.

Sendo fã de efemérides, mitologia e etimologia, procuro, sempre que possível, incluir fatos históricos e lendários relacionados ao tema da semana.

Também fiz questão de abordar os eventos artísticos de nossa região, destacando sua importância social e econômica, especialmente em relação ao turismo, setor este tão relevante ao Circuito das Águas Paulista.

Enfim, eis aqui, uma sequência de crônicas com atualidades, “causos” reais, ficção e curiosos assuntos aleatórios!

Desejo a todos uma divertida e agradável leitura!

Henrique Vieira Filho 

101 Crônicas De Serra Negra
Henrique Vieira Filho

1ª edição – Volume I – 2024
© Sociedade Das Artes

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Ficha Catalográfica
V658c Vieira Filho, Henrique
101 Crônicas De Serra Negra / Volume I / Henrique Vieira Filho: Sociedade Das Artes, 2024,120 p;
ISBN: 978-65-00-99029-4
1.Crônica 2.Literatura 3.Jornalismo 4.História. 5 Efemérides
I. Título. II. Autor.
  CDD: B869.8
CDU: 83.81

Um Beijo Para O Gordo

Em colaboração para o Jornal O SERRANO, Henrique Vieira Filho aborda Jô Soares antes de seu consagrado talkshow, com seus mais de 200 personagens humorísticos e da comédia televisiva Família Trapo, cujo molde é repetido até nossos dias: “A Grande Família”, “Sai De Baixo”, “Toma Lá, Dá Cá”, “Vai Que Cola” são bons exemplos.

Publicado resumido no Jornal O Serrano, Nº 6317, de 12/08/2022

Muitos conhecem Jô Soares por seu pioneiro (no Brasil), muito imitado e jamais equiparado, programa de entrevistas.

Ser entrevistado por ele era uma honra e sou feliz por ter sido um dos que compartilharam o palco com ele.

O que os mais jovens perderam de conhecer foi outra de suas grandes habilidades, no tempo em que os humoristas eram atores, redatores e até cantores, estando em pé de igualdade com Chico Anysio no quesito de qualidade e quantidade.

Jô interpretou mais de 200 personagens e popularizou uma infinidade de bordões.  Se fosse listar todos, nem caberiam nesta edição! 

Por isso, vou focar no primeiro que conheci: o mordomo Gordon, do humorístico “Família Trapo”, do qual foi um dos criadores e roteiristas.

O palco de dois andares apresentava, com a presença de auditório, histórias em torno das trapalhadas e golpes de “Carlos Bronco Dinossauro”, o eterno “cunhado” interpretado por Ronald Golias, um malandro que vivia às custas do casal interpretado por Otello Zeloni e Renata Fronzi.

Apresentado ao vivo no Teatro Record, entre 1967 e 1971,  contava com a participação de convidados especiais e muita improvisação. Esta mesma fórmula continua válida até nossos dias: “A Grande Família”, “Sai De Baixo”, “Toma Lá, Dá Cá”, “Vai Que Cola” são bons exemplos.

Ainda que não intencionalmente, Jô Soares contribuiu para diminuir a gordofobia, transmitindo sempre uma imagem positiva de seu biotipo: “O humor foi a minha maneira de ser diferente em vez de ser diferente pelo fato de ser gordo”, disse ele em uma reportagem.

Desde a escolha de nomes de personagem (Gordon…), de seu programa mais popular (Viva O Gordo) e até o principal bordão de seu “talkshow” (Beijo do Gordo), estar acima do peso era só mais um recurso e nem foi impedimento a atuar com personagens que exigiam flexibilidade e resistência físicas.

Em suma, um grande (ops) ser humano, que precisou de um volumoso corpo para comportar a enormidade de sua erudição e humor.

Esteja onde estiver, receba, de todos nós, um beijo “pro” Gordo!

“Jô Soares, o mordomo Gordon e Ronald Golias, o impagável Carlos Bronco Dinossauro”
Arte: Henrique Vieira Filho

Cenas da entrevista de Henrique Vieira Filho para Jô Soares
Entrevista de Henrique Vieira Filho para Jô Soares

Formação de Quadrilha: “C’est Très Chic!”

Henrique Vieira Filho, em colaboração para o Jornal O SERRANO, apresenta este bem-humorado artigo onde conta as influências francesas, flamengas, italianas e até chinesas nas nossas festas juninas e quermesses.

Publicado resumido no Jornal O Serrano, Nº 6307, de 03/06/2022

Henrique Vieira Filho, em colaboração para o Jornal O SERRANO, apresenta o bem-humorado artigo “????????????????????????̧????̃???? ???????? ????????????????????????????????????: “????'???????????? ????????????̀???? ????????????????!” onde conta as influências francesas, flamengas, italianas e até chinesas nas nossas festas juninas e quermesses.

De Norte a Sul do país, a formação de quadrilhas prolifera. Não raro, envolve armas, polícia e até padre coagindo jovens casais grávidos ao matrimônio! E o povo em volta ainda dança!

É um tal de um surrupiar do outro! Tudo começou faz muito tempo, com as celebrações pagãs de primavera e verão, onde deusas como Deméter e Perséfone foram expulsas de suas terras pelos publicitários do Vaticano, que deram posse a São João, Santo Antônio e São Pedro.

O modus operandis das coreografias teve início nas classes operárias inglesas do século 13, logo usurpadas pela aristocracia francesa, que formou suas “quadrilles”  (dança com quatro casais). 

Paródia: Luiz XIV, O Rei Matuto - Arte: Henrique Vieira Filho
Paródia: Luiz XIV, O Rei Matuto – Arte: Henrique Vieira Filho

Mas, logo o povo tomou de volta para si e, no século 16, o Brasil herdou este bailado dos portugueses saudosos da sua Europa. 

Assim como o nosso pão “francês” nasceu de uma tentativa de recriar as baguetes e “croissants”, certos comandos para os dançarinos são em “matutês” (cruzamento de línguas portuguesa, tupi e francês).

E até nossos dias, os quadrilheiros obedecem, mesmo sem entender nada, ao marcador que anuncia os passos: “balancê”, “anavantur” (avant tout – começando), “anarriê” (derrière – para trás), “travessê” (traverser – atravessar), “changê” (changer – trocar), “retournê”, “retirê”, “zéfini” (c`est fini – terminou).

É tanta gatunagem que até Santo Antônio passou a perna em São Valentim, tomando dele o Dia Dos Namorados, aqui no Brasil!

Nem os chineses escaparam: tomamos deles os fogos de artifício para afugentar os maus espíritos de nossas quermesses (que surrupiamos do francês kermesse, que já tinha sido larapiado da língua flamenga (“kerk”=igreja; “messe”=feira: “feira de igreja”).

Estava aqui, matutando (do latim: matta= que vem da mata) que não tem mais como impedir tamanho sincretismo em nestas festas, que antes eram “joaninas” (de São João), mas, depois, a deusa romana Juno tomou de volta, disfarçando que era por ser no mês de junho.

Como caipira (do tupi: “kaa-póra” = habitante das matas) malandro que sou, vou me render a estas quadrilhas. 

Afinal, todas são “très chic no úrtimo”!

Simbolismo da Paixão

Via Sacra – autoria de Cid Serra Negra – Igreja de São Benedito
Fotografia e edição: Henrique Vieira Filho

Neste artigo para o Jornal O SERRANO, Henrique Vieira Filho explica o significado original de “paixão”, além de nos contar o simbolismo da cruz nas diversas culturas e a importância de Cristo como símbolo, independente dos aspectos religiosos e históricos.

Publicado resumido no Jornal O SERRANO, Nº 6349, de 07/04/2023

Por influência da literatura francesa do século 13, que popularizou o termo “passion d’amour” (“sofrimento amoroso”), até hoje, o termo “paixão” é interpretado como sendo um amor exacerbado, visto até como algo belo. Contudo, em sua origem latina significa “padecimento atroz”, sendo “parente” de palavras como “passivo”, “paciente”, ainda mais se associarmos com o grego “pathos” (doença).

No sentido de “sofrimento passivo frente à ação prejudicial” é que a palavra se aplica à “Paixão de Cristo”, em sua jornada até a crucificação (“via crucis”) em Gólgota (“montanha arredondada”, em hebraico), colina esta que parecia uma “cabeça careca”, que, no latim, seria “calvo”, derivando daí o chamar todo martírio como sendo um “calvário”.

Independente dos aspectos histórico e religioso, é inegável o caráter universal da narrativa, repleta de simbolismos compartilhados por inúmeras outras culturas.

Um “marketeiro” de nosso tempo poderia estranhar a adoção da cruz, instrumento romano para tortura, como marca registrada de uma ideologia de paz. Na verdade, seu formato simboliza, para a maioria dos povos antigos, a comunicação entre o tempo e o espaço, as estações do ano, os quatro elementos. Apontando para os quatro pontos cardeais, a cruz é a base de todos os símbolos de orientação, nos diversos níveis de existência do homem, sendo o cruzamento das linhas horizontal e vertical, o centro de tudo.

 O próprio Cristo é a síntese dos símbolos primordiais do universo: o céu e a terra, devido às suas duas naturezas: divina e humana; o ar e o fogo, por sua morte e ressurreição; a verticalidade, a “escada da salvação”, por sua ascensão aos céus.

“O símbolo de Cristo é da maior importância para a psicanálise, porquanto constitui, ao lado da figura de Buda, o mito ainda vivo de nossa civilização. É o herói de nossa cultura, o qual, sem detrimento de sua existência histórica, encarna o mito do homem primordial. Seu reino é a pérola preciosa, o tesouro escondido no campo, o pequeno grão de mostarda que se transforma na grande árvore”. 

Carl Gustav Jung

Residência Artística Do Circuito Das Águas

Baixe o release completo em DOCx

Convite para a Inauguração da Residência Artística

Sociedade Das Artes convida para a
Inauguração da 1a Residência Artística do Circuito Das Águas
        Data: 22/03/2024 – Dia Mundial Da Água
Horário: 14h30
Local: Rua São Vicente de Paula, 108 – Serra Negra / SP
Colaboração: um petisco vegetariano para compartilhar
RSVP – Whatsapp: +55 11 982946468


Programação:

É com imensa alegria que convidamos vocês para a inauguração da Residência Artística do Circuito das Águas, um espaço dedicado à criatividade, à inspiração e à conexão com a natureza.

Este evento tão especial será ainda mais significativo, pois coincidirá com a celebração do Dia Mundial da Água e do Dia Mundial Sem Carne. Neste dia único, convidamos cada um de vocês a se juntar a nós trazendo um prato de comida vegetariana (se for vegana, melhor ainda!) para compartilhar. Ao fazê-lo, não só estaremos honrando a arte e a natureza, mas também demonstrando nossa abertura para opções alimentares conscientes que promovem a saúde do planeta.

Além de desfrutar de boa comida e boa companhia, teremos a oportunidade de explorar as instalações da Residência Artística, Cinema Ao Ar Livre (curtas-metragens premiados), Exposição de Arte Vivenciada (formato Slow Art), bem-estar com Yoga e Bioenergética , instalação de Moda Sustentável e participar de conversas inspiradoras sobre arte, sustentabilidade e  refletir sobre como podemos contribuir para um mundo mais criativo, saudável e equilibrado.

E, claro, muitas imagens “instagramáveis”, pois, redes sociais também podem e devem atuar a serviço do bem!

Esperamos ansiosamente por sua presença neste momento de celebração, arte e consciência ambiental.

Com entusiasmo e gratidão,


Henrique Vieira Filho e Fabiana Vieira
Agentes Culturais

Animação gráfica e música tema: Convite para a Inauguração da Residência Artística
Bastidores da montagem / teste de palco para a Inauguração da Residência Artística
Teste de cenário para fotos – Inauguração da Residência Artística

Primeira Residência Artística do Circuito das Águas Paulista

Sediada na bucólica estância turística de Serra Negra / SP tem como um de seus objetivos assessorar talentos artísticos em seus processos criativos e, paralelamente, desenvolver produtos e serviços que sirvam de renda alternativa para pequenos artesãos e artistas iniciantes.

A  Residência Artística do Circuito das Águas é um espaço dedicado à criatividade, à inspiração e à conexão com a natureza, cursos e hospedagem para imersão em cursos, vivências terapêuticas em prol do equilíbrio e auto-aperfeiçoamento.

inauguração em 22/03/2024 será ainda mais significativa, pois coincidirá com a celebração do Dia Mundial Sem Carne e do Dia Mundial da Água.


Re-Arte – Residência Artística do Circuito Das Águas selecionará e hospedará artistas de diferentes áreas em formato de imersão e cooperação mútua, onde criarão novas obras de arte, participarão de cursos inclusivos de AD – Áudio Descrição e realizarão exibições públicas gratuitas de seus trabalhos.

Residência Artística Do Circuito Das Águas é um refúgio onde artistas se encontram consigo mesmos, com outros criativos e com o mundo ao redor, inspirando-se na beleza da natureza, na complexidade das relações humanas e na riqueza das tradições culturais.

Re-Arte propõe o intercâmbio entre expressões artísticas diversas em transversalidade com a CULTURA como expressão simbólica acessível e um DIREITO de todos, propiciando, inclusive, desenvolvimento econômico via Turismo e Economia Criativa, com a geração de rendas diretas e alternativas, pois, um dos desafios de cada artista participante é elaborar versões de suas obras que possam ser reproduzidas a baixo custo e em série, de forma artesanal e/ou digital (mini posteres, gravuras, “prints”), disponibilizando o direito destas reproduções para artesãos, pequenos empreendedores e entidades assistenciais para comercializar e complementar suas rendas.

Residência Artística Do Circuito Das Águas atua como um laboratório vivo onde a diversidade cultural é celebrada e a inovação é cultivada. É um farol de esperança, iluminando caminhos para um mundo mais criativo, mais humano e mais conectado.

Mostra de Cinema: Dia Mundial Da Água

Aquametragem, de Marina Lobo, foi o vencedor do festival “ODSs em Ação 2019”, competição da ONU para promoção dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, na categoria “Protegendo o nosso planeta”
https://youtu.be/5P6IA7hcUuQ.
Entre Rios, dirigido por Caio Silva Ferraz, o documentário conta a história da cidade de São Paulo sob a perspectiva de seus rios e córregos.
https://vimeo.com/14770270
“Iara” (Acústico Vocal Feminino)
Compositores: Andressa Lé e Nan MarconatoLetristas: Andressa Lé e Nan MarconatoProdutor: Caio Balestra
https://www.youtube.com/watch?v=d9DGalTeWIE

Exposição SereiArte: Cultura Urbana e Sustentabilidade

Exposição de Artes de Henrique Vieira Filho  será em formato Slowart (visita guiada para uma apreciação emocional e sem pressa das obras):

Fluidez Elemental: Vivência de Relaxamento e Bem-Estar com Yoga e Reflexoterapia no Dia Mundial da Água

Momentos de paz e de harmonização com vivências integrativas.


Luciano Esteves – Yoga Na Serra
Meditando em Serra Negra – Ilustração: Henrique Vieira Filho
Henrique Vieira Filho – Terapeuta Holístico

Instalação: A Impermanência Da Água

Maria Goretti da Silva
Artista Têxtil, Arquiteta e Designer de Moda
Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela PUCC, com pós-graduação em Gestão do Design de Moda pelo SENAI e Master Design pelo IED, Instituto Europeu de Design, Docente nas disciplinas Modelagem e Técnicas de Produção do curso superior de Design de Moda por 15 anos.
Mentora do Ateliê escola Qui Design, com propósito de integrar a Arte têxtil e o  Design Sustentável. Com a produção de alunos do ateliê, já participou de 2 edições (2018 e 2019) dos eventos Re Arte da Sociedade Das Artes produzido pelo Artista Henrique Vieira Filho.

Dia Dos Namorados: “Não é só com beijos que se prova o amor”

Coleção VCDs Palestras Holística 2008

Campanha publicitária que deu origem ao Dia Dos Namorados, no Brasil, em 1949 Publicitário: João Doria, dono da agência Standart Propaganda, contratado pela loja Exposição Clipper Dia Dos Namorados

“Não é só com beijos que se prova o amor”

Com esse slogan, em 1949, um publicitário criou o Dia Dos Namorados, no Brasil, como forma de alavancar as vendas de junho, da loja que contratou a campanha.

A empresa nem mais existe… Contudo, o dia 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antônio (santo católico tido como “ casamenteiro”…) consagrou-se em nosso país!

Como Psicanalista, bem sei que é uma pauta constante nas sessões deste mês… Já como Artista Plástico, ainda mais sendo retratista, é um período de grande satisfação!

É fato que o arquetípico, o universo onírico, sempre serão fontes de inspirações em minhas obras. Igualmente, as pessoas me fascinam, como que “encarnações” dos mitos, das lendas, das culturas que tanto admiro.

Por isso, quando sou desafiado a retratar, seja individualmente, seja um casal (dia dos namorados…), fico feliz em conciliar o universo individual dos homenageados, com os arquétipos com os quais estão em sincronicidade, no momento da experiência de Arte!

Exemplifico, a seguir, com algumas de minhas obras:

The Love Story of Moon & Sun - Henrique Vieira Filhou
Arte: “The Love Story of Moon & Sun”

Title: The Love Story of Moon & Sun

120×120 cm – Year: 2019


Inspirada nas tradicionais máscaras de Veneza e nas figuras do Tarô, a obra “O Amor Da Lua E Do Sol” igualmente remete aos opostos complementares (Yin – Yang) da milenar sabedoria chinesa.

O Artista Henrique Vieira Filho e sua tela “The Love Story of Moon & Sun”

O Artista Henrique Vieira Filho

e suas telas “The Love Story of Moon & Sun” e “Tarot: The Fool in Love”

Title: Tarot: The Fool in Love

80 x 120 cm – Year: 2019


A obra “O Louco Enamorado” baseia-se na minha própria história e nos personagens no Tarô: além do Cúpido, que influencia na carta “Os Enamorados”, aqui, o próprio “O Louco” se insere, tornando a paixão avassaladora.

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Por sua vez, a obra “O Amor de Afrodite e Ares” (“The Love of Aphrodite and Ares”), é outro retrato meu, com minha esposa, Fabiana Vieira.

"O Amor de Afrodite e Ares" (“The Love of Aphrodite and Ares”) - Artista: Henrique Vieira Filho Tela especialmente desenvolvida para o Dia Dos Namorados

Também pautado nesta data comemorativa, tive a oportunidade de ir além e retratar um casal que muito admiro (Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha), em duas telas que se complementam, onde a atmosfera steampunk incorporou-se totalmente!
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Também pautado nesta data comemorativa, tive a oportunidade de ir além e retratar um casal que muito admiro (Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha), em duas telas que se complementam, onde a atmosfera steampunk incorporou-se totalmente!

Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts,

do Artista Plástico Henrique Vieira Filho

Casal Henrique e Fabiana Vieira (nas pontas) e casal Alessandra Iara Cunha e Fernando Jardim (ao meio)

Casais Henrique e Fabiana Vieira (nas pontas) e

Alessandra Iara Cunha e Fernando Jardim (ao meio)

Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts O Artista Plástico Henrique Vieira Filho homenageia o casal Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha com duas telas em estilo Steampunk, especialmente desenvolvidas para o Dia Dos Namorados
Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts,

do Artista Plástico Henrique Vieira Filho

Title: Queen Of Hearts

Artist: Henrique Vieira Filho

Mixed media on canvas

Size: 80 x 120 cm

31,5 x 47,25 inches

Year: 2018

Title: King of Hearts

Artist: Henrique Vieira Filho

Mixed media on canvas

Size: 80 x 120 cm

31,5 x 47,25 inches

Year: 2018PAGE_BREAK: PageBreak

Também pautado nesta data comemorativa, tive a oportunidade de ir além e retratar um casal que muito admiro (Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha), em duas telas que se complementam, onde a atmosfera steampunk incorporou-se totalmente!

Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts,

do Artista Plástico Henrique Vieira Filho

Casal Henrique e Fabiana Vieira (nas pontas) e casal Alessandra Iara Cunha e Fernando Jardim (ao meio)

Casais Henrique e Fabiana Vieira (nas pontas) e

Alessandra Iara Cunha e Fernando Jardim (ao meio)

Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts O Artista Plástico Henrique Vieira Filho homenageia o casal Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha com duas telas em estilo Steampunk, especialmente desenvolvidas para o Dia Dos Namorados
Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts,

do Artista Plástico Henrique Vieira FilhoPAGE_BREAK: PageBreak

Da mesma forma, tive o prazer de pintar o amor, a simpatia e a musicalidade do casal Marly e Ulisses Montoni, cantores líricos, tendo como inspiração extra sua canção “Accanto A Te”.

Title: Accanto A Te Artist: Henrique Vieira Filho Mixed media on canvas Size: 80 x 120 cm 31,5 x 47,25 inches Year: 2019 Title: Accanto A Te – Artist: Henrique Vieira Filho

Mixed media on canvas – Size: 80 x 120 cm – Year: 2019

Tomei como base gravuras utilizada nas capas das clássicas edições impressas do romance “Romeu e Julieta”. Estas, por sua vez, se basearam em pinturas a óleo de Hanz Makart (século 19)

Mantive a textura e opacidade, tal qual nas encadernações centenárias, bem como a pose e a famosa cena da sacada, personalizando com minhas cores, traços e, claro, incluindo os homenageados.

Marly Montoni e Ulisses Montoni

Marly Montoni e Ulisses Montoni

A imersão dos retratados no processo criativo é um dos diferenciais mais requisitos de nosso projeto Art Experience: ir além do adquirir ARTE e propiciar à pessoa tornar-se ARTE, em inesquecíveis vivências de auto-descoberta e crescimento interior!

Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e psicanalista.

Sua experiência de décadas como terapeuta, em especial, com a Psicanálise Junguiana, lhe possibilita uma familiaridade ímpar com a mitologia e as imagens oníricas, sempre presentes em suas telas.

Seu trabalho artístico se destaca no cenário contemporâneo ao questionar a posse cultural, o tempo e fronteiras, compartilhando culturas, miscigenando tradições, etnias e gêneros, em suas telas.

Enquanto gravurista, é ativista da adoção dos pincéis digitais, das matrizes eletrônicas em substituição às de madeira, pedra e metal e o entintar ecológico por técnicas mistas de tecnologia e intervenções manuais.

Escultor experimental, inovou ao transformar telas e fotografias em objetos de artes tridimensionais, resinando-as parcialmente para serem modeladas via técnicas similares às dos origamis.

Bastante solicitado como retratista, diferencia-se por valorizar a experiência de arte em si, tanto quanto a obra final. Ao incluir a participação do homenageado em seu processo criativo, que envolve fotografia, cenografia, psicodramatizações, figurinos, pinturas corporais, mesclados em exercícios lúdicos, acrescenta às telas valores emocionais que transcendem a apreciação puramente técnica.

Ingresso recente no mundo das Artes Plásticas, Henrique Vieira Filho é reconhecido como expoente em anuários e publicações especializadas, além de representar no Brasil, o Movimento Slow Art que busca ampliar a experiência da apreciação das Artes.

Extremamente ativo, em menos de dois anos, conta com cerca de quarenta Exposições em diversas capitais brasileiras, além de galerias da Europa, Ásia e Estados Unidos.

A Morte Em Terapia E Nas Artes

Finados – Arte E Terapia Na Elaboração Da Morte
Artigo do Artista e Psicanalista Henrique Vieira Filho

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Art works: Angel of Death and D’Arkangel - Artist: Henrique Vieira Filho
À Direita: Title: D’ArkangelArtist: Henrique Vieira FilhoMixed media on canvasSize: 80 x 120 cm – 31,5 x 47,25 inchesYear: 2017Á Esquerda:Title: Angel of DeathArtist: Henrique Vieira FilhoMixed media on canvasSize: 80 x 120 cm – 31,5 x 47,25 inches Year: 2017

Enquanto algumas culturas festejam (México) e outras homenageiam (Japão), o Brasil herda tradições que cultuam o sofrimento sobre a importante pauta que é a MORTE.

As Artes expressam e transmitem sentimentos universais, por isso, é natural que a representação da mortalidade seja recorrente na pintura, literatura, teatro, cinema, enfim, todos os gêneros, possibilitando a cada observador a oportunidade de catarse emocional.

Seja em terapêutica (apreciação artística), seja explícita em consultório (arteterapia), Arte e Terapia se somam em nosso benefício para melhor lidarmos com a morte, tema onipresente neste período celebrativo de finados.

Title: Angel of Death Artist: Henrique Vieira Filho
Title: Angel of Death
Artist: Henrique Vieira Filho
Mixed media on canvas
Size: 80 x 120 cm – 31,5 x 47,25 inches Year: 2017

Title: D’Arkangel Artist: Henrique Vieira Filho
Title: D’Arkangel
Artist: Henrique Vieira Filho
Mixed media on canvas
Size: 80 x 120 cm – 31,5 x 47,25 inches
Year: 2017

Enquanto algumas culturas festejam (México) e outras homenageiam (Japão), o Brasil herda tradições que cultuam o sofrimento sobre a importante pauta que é a MORTE.

As Artes expressam e transmitem sentimentos universais, por isso, é natural que a representação da mortalidade seja recorrente na pintura, literatura, teatro, cinema, enfim, todos os gêneros, possibilitando a cada observador a oportunidade de catarse emocional.

Seja em terapêutica (apreciação artística), seja explícita em consultório (arteterapia), Arte e Terapia se somam em nosso benefício para melhor lidarmos com a morte, tema onipresente neste período celebrativo de finados.

Teóricos classificam a morte em categorias, sendo que, um deles, Kovács, M.J., em sua obra “Educação para a Morte – Temas e Reflexões”, nos apresenta o que nominou de morte escancarada, via de regra, do tipo violenta, em guerras, tragédias, desastres e emergências, envolvendo a banalização da morte, com superexposição da midia, o que tanto pode criar possibilidades de discussão, como tão somente gerar perplexidade e desconforto:

“A morte escancarada por ser inesperada não permite preparo prévio.

Envolve múltiplos fatores que podem dificultar a sua elaboração: perdas múltiplas (morte de várias pessoas da mesma família), perdas invertidas (filhos e netos que morrem antes de pais e avós), presença de corpos mutilados, desaparecimento de corpos e cenas de violência.” (Kovács)

Como complementação ao tópico acima, Philippe Ariès, nos apresenta outras classificações complementares de morte:

  • A “domada”, mais comum à Idade Média, onde morrer era um risco cotidiano, por doenças, ferimentos, e o temor maior era quanto à forma abrupta, que poderia impedir os rituais de despedida, como um evento familiar que incluía a espera no leito, o lamento pela vida, a evocação de pessoas e coisas amadas, o perdão e a absolvição sacramental. (Ariès, 2003).
  • A “interdita”, onde não era mais entendido como um fenômeno natural, sendo aplicada a “medicalização” da morte, quando os moribundos eram levados aos hospitais para morrer, lugar que era conveniente para esconder a repugnância e aspectos sórdidos ligados à doença. Dessa maneira, foi ficando mais comum a supressão do luto e das manifestações de dor. (Ariès, 2003)
  • E temos, ainda, a morte “reumanizada”, onde, ao invés da busca de a todo custo impedir ou adiar o falecimento, aplica-se a ortotanásia, onde se cuida para que a pessoa tenha uma morte digna, sem procedimentos que iriam somente prolongar a vida sem qualidade.

 

Projeto Re-Arte:Releituras Coletivas - Re-Art Collective Project: Arts Revisited
Art: CATrina - Artist: Henrique Vieira Filho
Art: CATrina – Artist: Henrique Vieira Filho

Independente de classificação, a morte é pauta em atendimentos de consultório, existindo até abordagens específicas, como a Terapia do Luto.

O processo de luto, quando bem vivenciado, facilita condições para uma adaptação à perda, despertando a disponibilidade para novos investimentos em sua vida, reorganização uma nova rotina para o dia a dia.

Mas, há fatores complicadores, conforme a circunstância do acontecimento do luto:

  • O “antecipatório”, quando, por exemplo, inicia desde o um diagnóstico de problemas de saúde incuráveis;.
  • O “parental”, que envolve a morte de filho, também é chamada de “morte invertida” e costuma envolver sentimentos de culpa dos pais;
  • O “adiado”, acontece normalmente quando não há vivência imediata da perda, por diversos fatores e só ocorre muito tempo após o acontecimento.
  • O “inaceitável”, quando não há amparo social e/ou nas crenças e costumes, como por exemplo, mortes de animais, aborto, ou de amantes.
  • O “suspenso”, que ocorre em casos de ausência ou desaparecimento do corpo;
  • Complementando, e bem no contexto atual, há ainda o luto “coletivo”, com a sensação de perda disseminada por toda uma coletividade, como o que se gerou perante o ataque terrorista em Paris e a tragédia sócio-ambiental em Mariana.

Boa parte dos teóricos, para fins de facilitar o entendimento, descrevem o que chamam de “fases do luto”.

Klüber-Ross (1996) é talvez a referência mais citada, classificando em cinco fases do luto, que também se aplicavam as pessoas que vivenciavam outros tipos de perda:

  • “Negação”, quando a pessoa parece não acreditar que ocorreu a morte;
  • “Raiva”, marcado por sentimentos de revolta, ressentimento e até a atribuição de causa ou culpa para algo ou alguém;
  • “Barganha”, período em que ocorre uma espécie de negociação que possa mudar ou evitar a perda. É comum o apelo a entidades divinas e quaisquer crenças por meio de pactos ou promessas;
  • “Melancolia”, período de extrema tristeza, introspecção e isolamento;
  • “Aceitação”, que é a fase derradeira, mas que não significa o fim do sofrimento, mas um período em que a pessoa deixa de lutar contra a morte, a aceita e isso facilita o enfrentamento.

A Terapia Holística possui muitos instrumentos para que possamos atuar como mediadores, catalisadores do processo de luto.

Uma das vertentes mais procuradoras e bastante polêmica é a Terapia Comportamental, que propõe “tarefas” a serem executadas pelo Cliente, algo como um “passo a passo”, com prazos e metas.

Claro, sempre é tentador, tanto para a pessoa atendida, quanto para o Profissional, trabalhar dentro de uma expectativa de tempo e de resultados e, muitas vezes, é necessário, como, por exemplo, nos casos de pessoas que sejam arrimos emocionais e/ou financeiros dos demais, não sendo possível ficar sem a retomada de suas rotinas de vida.

Outrossim, devemos sempre ter em mente que obter resultados na alteração do comportamento (como, por exemplos, a pessoa cessar com os choros, volta a trabalhar, a cuidar dos filhos…), muitas vezes implica em estarmos adiando o contato com o sofrimento, ou, ainda pior, estarmos predispondo à somatização do trauma, o qual, não encontrando espaço para manifestar-se emocionalmente, passará ao corpo, em diferentes graus de seriedade.

Sempre que possível, devemos adotar a linha terapêutica humanista, onde não existe um roteiro ou prazo pré-estipulado, permanecendo a Terapia à disposição do Cliente, que levará o tempo que for necessário para conseguir lidar com a perda, redefinir os papéis e retomar sua vida, em sua nova forma.

Paralelamente aos métodos Psicoterápicos, podemos contar com as técnicas de equilíbrio energético de meridianos, de chakras e, é claro, a popular Terapia Floral, com seu vasto leque de essências, adequadas a cada etapa emocional de nossos Clientes.

Desde a consagrada composição do Rescue Remedy, que atua muito bem em momentos de grande variação emocional, até o ideal, que sempre é personalizar a escolha das essências, adequando ao exato momento vivenciado pelo Cliente, os Florais de Bach contam com longa tradicional de auxílio ao luto.

 

Title: Katrina Gioconda
Artist: Henrique Vieira Filho
Mixed media on canvas
Size: 80 x 120 cm -  31,5 x 47,25 inches
Year: 2017
Title: Katrina Gioconda – Artist: Henrique Vieira Filho

 

Esta pauta teria que ser aprofundada muito além do espaço destinado a este Artigo, razão pela qual, pretendo retomar e complementar este tema, em futuras oportunidades.

 

Que todos saibam que sempre terão, na Terapia Holística e na ARTE, excelentes pontos de apoio para a harmonização em suas vidas.

 

 

Arte E Terapia, com Henrique Vieira Filho

www.henriquevieirafilho.com.br [email protected]

+55 11 93800-1262

Telas em Exposição na "Cidades Divas No Divã" – Artista: Henrique Vieira Filho

Clique para download do release em DOC

Henrique Vieira Filho – Artista Plástico abre seu ateliê e expõe suas telas recém-chegadas de New York, Roma e Viena que retratam grandes metrópoles.

Entrada Franca Inscreva-se para visitar a Pocket Exhibition “Cidades Divas No Divã” – Alameda Santos, 211 cj 1411 – São Paulo – SP – CEP 01419-000

Algumas das obras em destaque:

Title: Colossus OF New York – Artist: Henrique Vieira Filho

Nesta obra, o Artista homenageia New York, pintando seus edifícios icônicos em um paralelo entre a Estátua da Liberdade e o Colosso de Rodes, inspirado na gravura de Maarten van Heemskerck, de 1570.

Title: Rio Wall – Artist: Henrique Vieira Filho

Na Cidade do Rio de Janeiro, o morro como Torre de Babel e o muro que divide realidades, do esplendor da Natureza aos perigos da força guerreira terra-cota, passando por Roger Waters e Salvador Dali, sob as bênçãos de esperança da Sadako e seus Tsurus.

Title: Megalopolitanos – Artist: Henrique Vieira Filho

A Cidade de São Paulo, com versões surreais do Masp, mesclado com o Monumento Às Bandeiras, tendo o Museu do Ipiranga ao fundo, em homenagem aos habitantes desta megalópolis.

Title: Polimetropolis – Artist: Henrique Vieira Filho

Arquiteturas icônicas da Cidade de São Paulo, mescladas em cores, luzes e texturas, com o Teatro Municipal, os prédios da região do Viaduto Santa Efigênia, em contraste com a contemporaneidade da Ponte Estaiada.

Title: Berlin Wall – Artist: Henrique Vieira Filho

Icônico, histórico, o Muro de Berlim, com as cotidianas crianças de Henri Cartier-Bresson e ele próprio na tela, juntamente com versões jovens do artista e de Pedro Bial, que aparece já adulto, como parte dos grafites que profetizam a queda, sob as bênçãos de paz dos Tsurus.

Title: Wings Of Wishes – Artist: Henrique Vieira Filho

O Universo pede mil tsurus origamis em troca de cada desejo, que nesta obra, voa pelos céus da Cidade Fujiyoshida, no Japão, transbordando paz e esperança.

Title: Wings Of Peace – Artist: Henrique Vieira Filho

Voando em seu Tsuru, nos céus da Cidade Fujiyoshida, no Japão, esta obra honra os desejos da pequena Sadako:

_ “Eu escreverei paz em suas asas e você voará o mundo inteiro”.

_ “Este é o nosso Grito. Esta é a nossa oração: Paz no Mundo”.

Title: I Wish – Artist: Henrique Vieira Filho

Eis que o pedido chega ao rei dos Tsurus, em uma idílica cena onde esperança encontra o desejo, no Lago Kawaguchiko, da Cidade Yamanashi, no Japão.

Psicanalise Culturalista E Arte

Pocket Exhibition “Cidades Divas No Divã”

Pocket Exhibition Cidades Divas No Diva - Artista e Psicanalista Henrique Vieira Filho
Clique e Baixe o release em DOC

Henrique Vieira Filho – Artista Plástico e Psicanalista abre seu ateliê para expor suas telas recém-chegadas de New York, Roma e Vienna que retratam grandes metrópoles mundiais e psicanalisa a influência do meio sobre seus habitantes.

Entrada Franca Inscreva-se para visitar a Pocket Exhibition “Cidades Divas No Divã” – Alameda Santos, 211 cj 1411 – São Paulo – SP – CEP 01419-000

O pioneiro analista a demonstrar a importância das relações sociais na formação de nosso senso identitário foi Alfred Adler, cujas teorias influenciaram fortemente os principais ícones da escola norte-americana de psicanálise culturalista., incluindo o meio, a sociedade, a cultura em que o indivíduo se insere como fatores igualmente significativos.

As próximas páginas deste Artigo, de forma lúdica, transformam uma grande metrópole em “Cliente”, emprestando-lhe sentimentos e traumas, em duas sessões de Terapia, com técnicas de Aconselhamento e Arteterapia, por meio de uma divertida e surrealista situação imaginária.

Para saber mais:

Inscreva-se para visitar a Pocket Exhibition “Cidades Divas No Divã”

Biografia – Henrique Vieira Filho – Artista e Psicanalista

Obras de Arte em Exposição na Pocket Exhibition “Cidades Divas No Divã”

Drogas: Êxtase, Arte, Dependência E Terapia

Title: Mistic Vision - Artist: Henrique Vieira Filho - 120 cm x 80 cm - Mixed media on canvas - Visions of La Purga by Pablo Amaringo - Revisited
Title: Mistic Vision – Artist: Henrique Vieira Filho – 120 cm x 80 cm – Mixed media on canvas – Visions of La Purga by Pablo Amaringo – Revisited

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Neste 26/06, Dia Internacional de Combate às Drogas, o Artista e Psicanalista Henrique Vieira Filho apresenta sua mais recente pintura, inspirada nas “mirações” místicas da Ayahuasca e relata como a Terapia Holística atua nestas pautas.

Até mesmo nas Artes Plásticas escreveu-se um capítulo relacionado, como obras pintadas sobre a influência do alucinógeno cipó Ayahuasca, que teve seu expoente na figura do curandeiro peruano Pablo Amaringo, autor de milhares de telas, de uma das quais fiz a releitura que ilustra este artigo (Title: Mistic Vision – Artist: Henrique Vieira Filho – 120 cm x 80 cm – Mixed media on canvas – Visions of La Purga by Pablo Amaringo – Revisited)

Antes de aprofundar a questão, apresento meu posicionamento neste tema tão polêmico: creio que tudo o que se busca por meio das drogas, pode ser obtido por alternativas menos drásticas, tais como técnicas especiais de respiração, posturais, corporais e de induções vivenciais, que igualmente produzem estados alterados de consciência, sem os riscos inerentes de exposição a produtos cujos efeitos a curto e longo prazo ainda não são bem conhecidos.

Milenarmente, todas as culturas praticaram rituais religiosos que se propunham a alterar as percepções da realidade, comumente associando ritmos musicais repetitivos, em alto som, regado a bebidas de teor alcoólico (vinhos, aguardentes, fermentados…) e danças, com a variante de ingestão de vegetais com poderes alucinógenos, muitas vezes restritas aos sacerdotes, em outras, compartilhado com toda a tribo.

Tal somatória resulta na dissolução dos padrões rígidos da personalidade, permitindo contato direto ao conteúdo inconsciente. Os objetivos eram transcendentes, uma jornada “espiritual”, “sagrada”.

Modernamente, a tradição ressurgiu nos festivais “hippies”, inclusive, mantendo-se a busca pela transcendência.

Nos dias de hoje, temos as festas denominadas “raves”, outrossim, sem um objetivo “espiritual” no contexto. Seja como for, o que se constata é um “padrão” que faz parte da história da humanidade e, certamente, merece ser analisado mais profundamente.

Em nossos consultórios, ainda que parte integrante do contexto coletivo/social, o mais comum é que a questão das drogas chegue até nós, de forma individualizada, ou seja trazida pelo Cliente.

A ausência de julgamento, seja positivo, ou negativo, é exigência fundamental em nosso trabalho e o foco é a PESSOA, em seu TODO. Ou seja, o uso das drogas seria mais um dos tópicos a serem trabalhados, visto que é inseparável dos demais.

Devemos, em conjunto com o Cliente, descobrir as motivações, conscientes e inconscientes, que levaram a este padrão de comportamento. Seria uma busca religiosa ? Estaria abafando pensamentos, sentimentos, desejos, lembranças ? Auto-estima em baixa sendo compensada via comportamentos tidos como moda ? Enfim, infindáveis hipóteses e cada caso é um caso, cada momento é único.

Só o transcorrer da terapia pode trazer mais clareza sobre o que ocorre. E, paralelamente à análise, a inclusão de técnicas vivenciais, alternando relaxamento, hipnose, técnicas corporais de toque, respiratórias, renascimento, em suma, uma vasta gama de opções terapêuticas capazes de produzir estados alterados de consciência, sem uso de “aditivos”.

Os produtos consumidos nos dias de hoje, “refinados” quimicamente em laboratórios, certamente são muito mais danosos do que as poções milenares, que eram praticamente em estado natural.

Daí que na sociedade moderna surge a alcunha de “dependente químico”, aquele indivíduo perde o controle sobre o uso da substância, associado com sintomas de abstinência e tolerância, evitadas com o uso constante e cada vez maior, privilegiando o consumo a outras coisas que antes valorizava.

Dentre os colegas de profissão, existe um grupo crescente que foca seu atendimento a este tipo de situação, quase como uma “especialidade”, correndo o risco de perder o enfoque holístico e, o que é ainda mais grave, inadvertidamente ferindo a legislação, correndo o risco de prisão, sendo irrelevante à justiça humana se suas intenções eram nobres ou não.

O CRT – Conselho de Auto Regulamentação da Terapia Holística vem detectando um aumento de cursos para “terapeutas em dependência química” realizados em entidades religiosas e que ensinam de forma totalmente inadequada às leis brasileiras.

Quando se trata de Terapia Holística, o trabalho deve focar no atendimento ao CLIENTE e não à “dependência química” em si, pois ao definir tal estado como sendo “doença” e vincular seu trabalho a esta questão, equivale a confessar crime de exercício ilegal de medicina, já que tanto o diagnóstico, quanto o tratamento de doenças são monopólios da classe médica, segundo as leis em vigor e jurisprudência (casos julgados)…

Ou seja, ainda que não trabalhe com internações, quem definir seu trabalho desta forma, corre o sério risco de enquadrar-se em exercício ilegal de medicina…

Extremamente preocupante é o fator “internação”, muitas vezes propagandeada com mais um serviço prestado por estes colegas…

Isto se deve porque, em várias escolas, fazem interpretações distorcidas, tentando justificar este procedimento, citando legislação que nem sequer mais existe (como é o caso da Lei nº 6.368, que foi REVOGADA pela Lei nº 11.343, de 23/09/2006) ou da Lei nº 10.216, cujo objetivo (dentro outros…) é justamente PROTEGER o cidadão para IMPEDIR que ele seja internado involuntariamente !!!

Ou seja, é exatamente o OPOSTO da interpretação que muitos cursos divulgam !!!

Nós sabemos que erram na boa fé, porém, nenhuma autoridade policial e/ou judicial aceitaria tal alegação…

Conforme claramente expressa a lei, toda internação, até mesmo as voluntárias, dependem de um laudo MÉDICO PSIQUIÁTRICO; sem isso, estarão ferindo os direitos da pessoa em questão, além de cometer crimes de sequestro e cárcere privado, dentre outros possíveis enquadramentos…

Mesmo de posse do laudo médico, ainda assim, o estabelecimento precisará prestar “serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros”; sem tais requisitos, jamais a instituição poderá sequer candidatar-se a esse papel.

Sabemos que muitos colegas trabalham como aprenderam nestas escolas, contudo, verdade seja dita, infelizmente tais cursos, ainda que talvez bem intencionados, ensinam de forma totalmente equivocada no que diz respeito a adequar-se às leis em vigor….

Urge uma adequação radical na forma de se expressar e modo de trabalhar, pois, a continuar no formato atual, é questão de tempo para muitos colegas serem presos e processados.

Tudo isso pode ser evitado, simplesmente mantendo o foco naquilo que somos: TERAPEUTAS HOLÍSTICOS, os quais, por definição, jamais tratamos “doenças” (no caso, a dependência química…) e sim, cuidamos do indivíduo, em seu TODO, e, como tal, a questão das drogas, se trazida pelo Cliente, será mais um dos múltiplos aspectos a serem considerados e trabalhados, no transcorrer da Terapia.

Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e psicanalista.

Alameda Santos, 211 cj 1411

São Paulo – SP – CEP 01419-000

www.hvfartes.com.br[email protected]

+55 11 93800-1262

Sua experiência de décadas como terapeuta, em especial, com a Psicanálise Junguiana, lhe possibilita uma familiaridade ímpar com a mitologia e as imagens oníricas, sempre presentes em suas telas.

Seu trabalho artístico se destaca no cenário contemporâneo ao questionar a posse cultural, o tempo e fronteiras, compartilhando culturas, miscigenando tradições, etnias e gêneros, em suas telas.

Enquanto gravurista, é ativista da adoção dos pincéis digitais, das matrizes eletrônicas em substituição às de madeira, pedra e metal e o entintar ecológico por técnicas mistas de tecnologia e intervenções manuais.
Escultor experimental, inovou ao transformar telas e fotografias em objetos de artes tridimensionais, resinando-as parcialmente para serem modeladas via técnicas similares às dos origamis.

Bastante solicitado como retratista, diferencia-se por valorizar a experiência de arte em si, tanto quanto a obra final. Ao incluir a participação do homenageado em seu processo criativo, que envolve fotografia, cenografia, psicodramatizações, figurinos, pinturas corporais, mesclados em exercícios lúdicos, acrescenta às telas valores emocionais que transcendem a apreciação puramente técnica.

Ingresso recente no mundo das Artes Plásticas, Henrique Vieira Filho é reconhecido como expoente em anuários e publicações especializadas, além de representar no Brasil, o Movimento Slow Art que busca ampliar a experiência da apreciação das Artes.

Extremamente ativo, em menos de dois anos, conta com cerca de quarenta Exposições em diversas capitais brasileiras, além de galerias da Europa, Ásia e Estados Unidos.