Esta edição é praticamente um mostruário dos novos rumos da Revista Artivismo, que passa a abordar também temas que impactam o mundo das artes visuais profissionais: valorização dos trabalhos artísticos, garantia de direitos autorais e proteção ao patrimônio dos que investem adquirindo obras.
O artigo A Arte De Falsificar Arte comprova que não só os grandes artistas são vítimas de falsificações e plágios. Muitos falsários vem optando por minimizar riscos, passando a fraudar obras de médio valor financeiro. O caminho para salvaguardar e valorizar os verdadeiros autores passa pelo registro das obras e, em caso de já falecidos, o laudo pericial de autenticidade é a solução para os donos das artes resgatarem o valor real de venda.
Já em Certificado de Autenticidade Ideal é apresentada uma análise comparativa entre as melhores opções disponíveis para autenticar suas artes, concluindo pela opção ideal, que inclui versões física e digital, selo de autenticidade, registro no “blockchain” (cartório virtual) e DOI (o mesmo utilizado para trabalhos científicos e acadêmicos), tudo explicado em detalhes e fartamente ilustrado com exemplos reais.
O Artista valorizando a sua obra e os compradores obtendo mais segurança e maximização de seu investimento em Arte
Certificado de Autenticidade expedido via Sociedade Das Artes
Resumo:
Neste artigo, Henrique Vieira Filho realiza uma análise comparativa entre os principais fornecedores de Certificados de Autenticidade e Pericial existentesno mercado das artes, elegendo o ideal e as razões da escolha. Fartamente ilustrado, explica de forma didática conceitos inovadores de registros virtuais de documentos de arte, bem como conseguir valorizar, proteger e preencher os requisitos mercadológicos para melhor atuar no mundo das artes contemporâneas.
Com sutis variações de grafia e idiomáticas (Certificado de Obra de Arte Original, Certificat D’Oeuvre d’Art Origin, Certificat D’Authenticité, Original Work of Art Certificate, Certificate Of Authenticity), mantendo sempre o mesmo significado, o Certificado de Autenticidade (abreviado mundialmente como COA) é o documento formal da existência de cada obra de arte, tendo, constando (no mínimo…) data da criação, nome (se houver), imagem reproduzindo a arte, detalhes técnicos (tamanho, materiais), nome e assinatura do artista (ou, em caso de já falecido, assinam seus representantes legais ou peritos).
As boas práticas de mercado ditam que cada Certificado deve estampar uma numeração exclusiva, a qual precisa igualmente constar na obra (geralmente, no verso), seja por via manuscrita, seja por meio de carimbos, impressos ou selos adesivos, podendo ainda reforçar a segurança com mais uma assinatura do artista ou responsável.
No Brasil e na maior parte dos países não existe lei obrigando o artista a certificar suas obras, entretanto, é quase impraticável atuar profissionalmente sem esta documentação.
Dentre os inúmeros benefícios dos Certificados de Autenticidade, podemos destacar:
Maior credibilidade artística
Incremento de valor monetário de venda e revenda
Proteção dos direitos autorais e patrimoniais
Ampliação de mercado, pois é pré-requisito para inúmeras galerias, casas de leilões, marketplaces e colecionadores.
Uma arte que esteja sem procedência documentada, que gere dúvidas quanto à sua autoria, é precificada como se fosse um “pôster”, um simples “quadro decorativo”.
Arte: PETs Artista: Henrique Vieira Filho Acrílico sobre tela – 60 x 90 cm
Sem assinatura do artista e SEM Certificado de Autenticidade Valor de mercado: R$ 530,00
A mesma obra, valorizada com: 1.Certificado de Autenticidade – versão impressa, com numeração exclusiva.2.Certificado de Autenticidade – versão digital, registrada via blockchain (cartório virtual) e DOI3.Assinatura do artista Valor de mercado: R$ 4.670,00
Em relação a artes impressas (fine art), como é o caso de fotografias e gravuras, haverá enorme diferença de valores se estiver ou não com Certificado de Autenticidade, especificando a autoria e a quantidade total de originais idênticos existentes.
1. “Print” de obra de arte (tela original ao fundo. Valor de mercado: R$ 62,00 2. A mesma impressão, com Certificado de Autenticidade, numeração e assinatura do artista, se torna uma gravura. Valor de mercado: R$ 350,00
1. Fotografia fine art tamanho A3. Valor de mercado: R$ 80,00
2. A mesma fotografia, com Certificado de Autenticidade, numeração e assinatura do artista, se torna arte colecionável. Valor de mercado: R$ 530,00
O mesmo ocorre com as obras de artistas de renome mundial, existindo grande variação de preços de acordo com a certeza ou não da autenticidade e da quantidade do mesmo original que foi disponibilizado para comercialização.
Salvador Dali – Print – “The Oecumenical Council”
Gravura legítima (autorizada pelos representantes da obra de Salvador Dali) em perfeito estado, SEM Certificado de Autenticidade, SEM numeração (não existe a informação de quantas iguais foram feitas). Valor de mercado: US$ 28.75
Gravura em mal estado de conservação, COM Certificado de Autenticidade assinado e devidamente numerado (esta é a gravura número 55 de um total de 200 idênticas). Valor de mercado: US$ 400.00
Muitos artistas falecidos, agora consagrados, à sua época não se preocuparam em registrar seus trabalhos ou, com o passar do tempo, os documentos acabaram danificados ou perdidos.
O Certificado de Autenticidade agrega tamanho valor à obra que,nestes casos, os colecionadores investem em um Laudo Pericial para resgatar o maior preço de mercado. O procedimento é compensador quando proporcional ao valor financeiro estimado para a arte, com a perícia podendo custar desde milhares de dólares (uso de raio-X, análise química de pigmentos, etc) para obras de grande monta, até laudos menos onerosos, aplicando análise grafotécnica (assinatura) e pinacotécnica (estilo e pinceladas únicas de cada artista) para alcançar as conclusões.
São Francisco – Artista: Cid Serra Negra – óleo sobre “eucatex”
Versão física do Certificado de Autenticidade mediante Laudo Pericial (igual teor em versão digital com registros “blockchain” e DOI).Um investimento de R$ 350,00 que somou mais R$ 1.700,00 ao valor final de revenda à obra.
Certificado de Autenticidade e Selo (fixado à obra) com numeração exclusiva e QRCode que direciona ao registro internacional DOI, também redundante em cartório virtual (“blockchain”).
A importância do Certificado de Autenticidade – COA estando bem clara, cabe agora analisar as principais opções utilizadas pelos artistas atuais, os prós e contras de cada uma e como a Sociedade Das Artescriou a alternativa idealizada, unindo as melhores qualidades dos demais e indo além, ao incluir recursos inovadores.
Registro de Obra de Arte na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro
. Registro de obra de arte da Câmara Brasileira do Livro
Certificat D’Authenticité – Europark
Certificate Of Authenticity – Verisart
Certificado de Autenticidade da Associação Museu de Arte Étnica – SP
Certificado e Selo de Autenticidade da marca Hahnemuhle, que chegou a ser o padrão adotado anteriormente pela Sociedade das Artes
No Brasil, a legislação garante os direitos autorais independente das obras estarem ou não registradas (Lei nº 9.610/98). Claro que, havendo controvérsias, o registro pesará a favor. A anterior Lei nº 5.988/73, quase que inteiramente revogada, manteve em seu Artigo 17, a Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro como uma das instituições em que obras de arte podem ser registradas.
Porém, praticamente nenhum artista utiliza os Certificados daquela instituição, tanto pelo excesso de burocracia quanto pelo alto custo de registro. Também pesa contra, a ausência de algum instrumento que possa ser fixado junto à obra, vinculando-a ao respectivo certificado. Com o advento do isolamento social decorrente da COVID, verdade seja dita, a Belas Artes passou a aceitar que algumas etapas possam ser cumpridas via internet; ainda assim, continua sendo um processo demorado e oneroso.
Bem menos burocrático e menos custoso é o expedido pela Câmara Brasileira do Livro (a mesma que expede registro ISBN para obras literárias), porém, pelo evidente desvio de função, a não inclusão de imagem da arte e ausência de par fixável na obra física (um selo ou equivalente), também não obteve a adesão dos artistas. Louvável foi sua iniciativa de incluir no serviço uma via digital em cartório virtual (blockchain).
O Certificado expedido pela Associação Museu de Arte Étnica – SP é o mais completo em detalhamento, podendo incluir até o aval da entidade quanto à qualidade técnica e de materiais do trabalho artístico, deixando a desejar, contudo, quanto ao excesso de burocracia e à invisibilidade digital, fator que é praticamente uma exigência nos tempos atuais.
Uma opção bastante adotada, inclusive pela própria Sociedade Das Artes, até recentemente, foi a expedição de Certificados de Autenticidade utilizando os suplementos da Hahnemuhle, cujo custo é bastante acessível, incluindo papel pergaminho com marca d’água e selo vinculante a ser fixado na obra, cuja numeração exclusiva ainda possibilita o registro no site da empresa. Pesa contra a inexistência de versão digital, a obsolescência técnica e a estética ultrapassada de suas páginas na internet, praticamente invisíveis aos buscadores.
Algumas instituições francesas (Europark e Verisart) disponibilizaram versões digitais de Certificados, até mesmo a custo zero (ou quase), passando a cobrar extras para versões impressas. A inclusão dos registros em “cartórios virtuais” é mais um passo a favor do artista. Contudo, a barreira linguística e a legislação diversa da brasileira tornam estas opções pouco atrativas aos artistas de nosso país.
O Certificado de Autenticidade Ideal
Cada artista desenvolver o próprio Certificado pode parecer uma opção mais em conta, economicamente analisando, isto SE possuir habilidades técnicas e equipamentos de impressão de primeira linha e grande disponibilidade de tempo, pois, se tiver que contratar profissionais para desenvolver, sairá mais caro ou, pior, o resultado final será amador, destruindo justamente um dos objetivos principais, que é o de agregar VALOR à sua arte.
Neste sentido, a praticidade de adotar soluções pré-existentes no mercado, especialmente se somar credibilidade à obra do artista é a melhor solução, sendo que a Sociedade Das Artes já possui tradição neste quesito, tanto como galeria privada, quanto como Ponto de Cultura reconhecido pelo Governo (SNIIC: SP-21915).
A justa estratégia exige que o Certificado de Autenticidade, além de apresentar estética elegante e funcional, cumpra requisitos gráficos de segurança, como os incorporados pela Sociedade Das Artes:
Papel holográfico
Impressão em alta definição
Marcas de segurança – (Norma ABNT NBR 14082:2002): rosáceas, fundo numismático, microtextos, desenho geométrico, filetes luminescentes (logotipo em dourado ou prateado)
No mundo das Artes, a via física do Certificado de Autenticidade ainda agrega valor substancial ao ser apresentado em ritos de entrega de obras aos compradores, gerando prazer emocional e ótimas imagens de divulgação em redes sociais.
Desta forma, o ideal é que haja duas versões: uma via impressa, assinada fisicamente pelo artista (ou representante) e uma segunda via, totalmente digital, de igual valor, registrada na internet e com assinatura por certificação eletrônica (e-CPF, e-CNPJ, NeoID, Adobe Acrobat Sign, etc).
Certificado de Autenticidade Via Física
Certificado de Autenticidade Via Digital
Selo de Autenticidade
Certificado de Autenticidade de Arte – Via Física
Mesmo em um mundo onde a documentação se torna cada vez mais digital, ainda é de grande importância a existência de uma via física do Certificado de Autenticidade – COA, pois a materialidade agrega sensação de segurança aos compradores, ou seja, possui um valor emocional que nem todos sentem nas versões digitais.
A assinatura do artista (ou do representante / galeria), o brilho holográfico, os detalhes metalizados, além de serem itens de segurança documental, se tornam uma extensão igualmente artística da obra, por sua beleza gráfica.
A numeração exclusiva, gerada pela Sociedade Das Artes no padrão EAN é aplicada nas duas versões (física e digital) do Certificado e também no Selo de Autenticidade.
EAN / EAN13 (International Article Number) é o padrão numérico mundial (sua versão em código de barras também é chamada de GTIN ou GTIN13 – Global Trade Identifier) para identificação de todos os produtos comercializáveis (obras de arte, inclusive). É exigido para poder comercializar em grandes marketplaces, como por exemplo, a galeria de artes da Amazon. A numeração é criada a partir do código do país, CPF ou CNPJ, sequência final variável e exclusiva e dígito verificador.
O QR Code (“código de resposta rápida”), impresso tanto no COA físico, quanto no Selo, é facilmente escaneado por câmeras de celulares, dando acesso ao registro DOI – Digital Object Identifier, cuja página de internet é permanente, bem como à via digital no Blockchain (Cartório Virtual).
Certificado de Autenticidade de Arte – Via FísicaPapel holográficoImpressão em alta definiçãoMarcas de segurança Contém dados da obra (tamanho, técnica, ano de criação, dentre outras especificações), além de imagem em alta definição reproduzindo a arte. 1. Logotipo Sociedade Das Artes e numeração EAN em estampa metalizada. 2.Assinatura do Artista (ou responsável / galerista) 2.QR Code direcionando para o registro DOI e cartório virtual
Selo de Autenticidade
Outro item importante, muitas vezes faltante nas demais opções de mercado, é o Selo de Autenticidade a ser fixado diretamente na obra de arte.
Afinal, não tem sentido vincular a arte tão somente pela semelhança à imagem desta impressa em seu COA – Certificado de Autenticidade. Daí a importância deste elemento extra, geralmente, um selo adesivo com igual numeração exclusiva à estampada no Certificado.
Também como incremento de segurança, a Sociedade Das Artes confecciona seus Selos de Autenticidade em papel adesivo “casca de ovo” (propositalmente frágil, de tal forma a se fragmentar em caso de tentativas de ser retirado e reaproveitado), além de ser parcialmente aplicado recursos luminescentes (detalhes craquelados em dourado ou prateado, cores de difícil reprodução por maquinário amador).
A numeração exclusiva, gerada pela Sociedade Das Artes no padrão EAN é aplicada, além de no Selo, igualmente nas duas versões (física e digital) do COA.
O QR-Code incluso direciona ao registro DOI – Digital Object Identifier, cuja página de internet é permanente e contém dados detalhados da obra e acesso à via digital do Certificado, de igual valor documental.
Certificado de Autenticidade de Arte – Via Digital
CNH – Carteira Nacional de Trânsito, Licenciamento anual de veículo (CRLV), CPF, Carteira de Trabalho. Registro Geral, enfim, a maioria dos documentos oficiais, nos dias de hoje, são totalmente digitais e possuem o mesmo valor que suas versões físicas.
No caso das Artes, a via física do Certificado de Autenticidade ainda agrega valor substancial ao ser apresentado em ritos de entrega de obras aos compradores, gerando prazer emocional e ótimas imagens de divulgação em redes sociais.
Desta forma, o ideal é que haja duas versões: uma via impressa, assinada fisicamente pelo artista (ou representante) e uma segunda via, totalmente digital, de igual valor, registrada na internet e com assinatura por certificação eletrônica (e-CPF, e-CNPJ, NeoID, Adobe Acrobat Sign, etc).
Em muitos sentidos, o Certificado de Autenticidade– versão digital é mais confiável que seu equivalente impresso. Por exemplo, em controvérsias sobre plágio (cópias, imitações…), a razão é dada a quem comprovar que realizou a obra em data anterior à do outro.
Enquanto o papel aceita que se imprima data retroativa, isso não acontece na versão digital, pois a Sociedade Das Artes aplica assinatura eletrônica datada e homologada pelo próprio sistema implantado pelo Governo Brasileiro: a ACT-Autoridade de Carimbo do Tempo, que atua como evidência irrefutável da existência de uma informação digital numa determinada data e hora, sincronizados com a ICP-Brasil.
Certificado de Autenticidade de Arte – Via Digital Contém dados da obra (tamanho, técnica, ano de criação, dentre outras especificações), além de imagem em alta definição reproduzindo a arte. 1. Logotipo Sociedade Das Artes e numeração EAN exclusiva. 2.Assinatura Digital do Artista (ou responsável / galerista) – padrão ICP-Brasil – GOV.BR 2.Assinatura Digital da Sociedade Das Artes (ou responsável) – padrão Adobe Acrobat Sign
A mesma obra, valorizada com: 1.Certificado de Autenticidade– versão impressa, com numeração EAN e recursos gráficos de segurança.
2.QR Code direcionando para o registro DOI e “cartório virtual” (blockchain)
3.Certificado de Autenticidade – versão digital, registrada via blockchain (cartório virtual) e DOI que pode ser salva em formato PDF e conferida pelo sistema validação de assinaturas eletrônicas provido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, conforme MP 2.200-2 e Lei n° 14.063/20
Blockchain – Cartório Virtual
O Certificado de Autenticidade– versão digital para permanecer acessível via internet precisa ter seu arquivo hospedado em servidores confiáveis quanto à segurança, inviabilidade e permanência vitalícia.
Ao contrário do mito popular, não basta estar na internet para ser “para sempre”; afinal, “sites” podem deixar de existir, sair do ar, mudar o endereço e nomes de suas páginas, excluir publicações, modificar seus conteúdos…
O artista não pode ficar refém da vontade dos proprietários dos domínios dos “sites” que hospedam seus Certificados.
A solução atualmente em moda é hospedar em “cartório virtual” / “blockchain”, um sistema muito semelhante ao utilizado para as criptomoedas (dinheiro digital).
Diferentemente dos “sites” em geral, que se valem do protocolo de Transferência de Hipertexto (http / https), os cartórios virtuais utilizam IPFS – InterPlanetary File System (ipfs), um padrão em que os arquivos são armazenados simultaneamente em centenas de hospedeiros diferentes e independentes, espalhados por todo o planeta e ninguém tem acesso nem a apagar, nem a modificar o conteúdo que estiver armazenado.
Assim sendo, o Certificado de Autenticidade, uma vez registrado no “blockchain” poderá ser acessado pelo artista e demais interessados bastando ter o código de acesso exclusivo, utilizando de quaisquer das centenas de sites que integram o sistema IPFS ou, diretamente, utilizando “plugins” ou navegadores especiais.
A Sociedade Das Artes assume o papel de “cartorário” e providencia este registro para os Certificados que emite.
A tecnologia “blockchain” (“blocos interconectados”, visto que os dados estão descentralizados, existindo simultaneamente em centenas de servidores independentes) iniciou como sistema de criação e segurança para as criptomoedas (Bitcoin, Etherium, etc) e logo expandiu para funções comerciais de registro e cumprimento de Smart Contracts (contratos inteligentes), inclusive, o registro, compra e venda de NFTs (“Non-Fungible Token”), que inclui desde obras de arte totalmente virtuais, até bens imóveis.
O sistema de alta segurança (criptografia) inclui a identificação do documento (em nosso caso, o COA – Certificado de Autenticidade Digital) por meio de uma sequência alfanumérica exclusiva, denominada Hash.
Assim como um ser vivo pode ser identificável por meio de seu DNA (visto que não há dois iguais), da mesma forma, o algoritmo hash atua como se fosse o DNA do documento registrado no “blockchain”.
Hash: QmdyztR5CLW8nswrtUHLjWsni9xYGccgG7pLUQYFjctmXWSequência alfanumérica criptografando o Certificado, atuando como seu “mapa de DNA”
O site https://ipfs.io é um dos inúmeros que “traduzem” o hash e reconstituem o documento registrado no blockchain para os navegadores de internet, possibilitando visualizar e até fazer o “download” de uma via original
DOI – Digital Object Identifier
Em pese que os “blockchains” estejam na moda e em ascensão (especialmente por serem de baixo custo e desburocratizados), que a verdade seja dita: pré-existe outro padrão e já está plenamente consolidado e consagrado mundialmente, para registro de documentos via internet: o sistema DOI – Digital Object Identifier.
Comumente adotado para registro de teses, pesquisas e artigos acadêmicos / científicos, o conteúdo é hospedado sob o compromisso de ser mantido inalterado e indefinidamente, sob a responsabilidade compartilhada de organizações criadas exclusivamente para esta finalidade, distribuídas em diversos países.
As maiores universidades, instituições de pesquisas científicas e revistas acadêmicas utilizam deste sistema e, por isso, o registro DOI agrega grande prestígio, sendo até requisito para que a publicação conste devidamente no Currículo Lattes (instrumento fundamental no mundo acadêmico brasileiro) e ORCID (Open Researcher and Contributor ID – registro mundial para acadêmicos).
Via de regra, o trabalho é submetido a pareceristas (avaliação por grupos de cientistas / acadêmicos / pesquisadores) e, após meses, caso seja aprovado, é publicado em revistas especializadas (reconhecidas com ISSN – International Standard Serial Number), as quais cobram taxas que podem alcançar milhares de dólares para providenciar o registro DOI e realizar a publicação.
A Sociedade Das Artes revolucionou ao conquistar para a ARTE o mesmo status de trabalhos acadêmicos e, em parceria com a Zenodo, viabilizou o registro DOI para obras artísticas, juntamente com a expedição de cada Certificado de Autenticidade – COA, que também passa a ser publicado em seção especial da Revista Artivismo (ISSN 2763-6062), agregando ainda mais valor a cada trabalho de arte.
O QR Code impresso tanto no Certificado físico, quanto no Selo de Autenticidade direcionam para o registro DOI que contém a reprodução (em imagem e texto) da versão digital, bem como o endereço “blockchain” que possibilita tanto visualizar, quanto fazer “download” de via original do COA digital, unindo, assim, o melhor de cada alternativa.
A imagem acima reproduz o conteúdo do endereço DOI da arte em exemplo: https://doi.org/10.5281/zenodo.7561752 O QR Code, tanto do Selo de Autenticidade fixado à obra, quanto a via física do Certificado direcionam ao endereço DOI, que é o padrão adotado mundialmente para registro de artigos acadêmicos e científicos e, agora, com a parceria Sociedade Das Artes / Zenodo, também para documentar obras de arte.
Revista Artivismo
O acesso à Revista Artivismo é totalmente livre para leitura, via internet.
Um dos raros periódicos brasileiros com registro ISSN 2763-6062 e, mais raro ainda, que realiza registro DOI para seu conteúdo, tem como objetivo divulgar reportagens e artigos focados em todas as formas de Arte, sejam trabalhos em padrões científicos, quanto obras culturais em si: literatura, fotografia, artes visuais, artes cênicas, design, dança e demais eventos relacionados.
Também é parte da proposta da Artivismo salvaguardar direitos autorais dos artistas, com a publicação de registros de obras e catalogações.
As obras que obtiveram Certificado de Autenticidade por intermédio da Sociedade Das Artes terão seu COA publicado nas edições sequenciais da revista, consolidando-se assim, uma importante fonte de referência.
Casas de leilões costumam basear a escolha de obras para comercializar somente se elas constarem em publicações especializadas, tais como o Dicionário Das Artes Plásticas No Brasil, de Roberto Pontual e Artes Plásticas Brasil, de Maria Alice e Júlio Louzada, que contém biografias, listagem de obras (com imagens) e até assinaturas dos artistas.
Em que pese a excelência destas publicações, a verdade é que estão sem atualizações faz décadas, deixando, assim, de incluir os artistas mais recentes.
A Revista Artivismo se dispõe a preencher este vácuo, abrindo espaço para os artistas atuais, conquistando galeristas e leiloeiros como a nova e atualizada fonte de referência artística.
Como complemento a médio prazo, está em fase de elaboração o Projeto Raisonné, que levará em conta as artes Certificadas.
“Catálogos Raisonnés” são verdadeiros tratados contendo registros visuais e documentais de cada obra de cada artista. Antes privilégio de poucos, em breve estará acessível ao grande público, em versões virtuais, promovidas em parceria entre a Sociedade Das Artes e a Revista Artivismo.
Conclusão
Em pleno século 21, mediante as novas tecnologias à disposição, todos os artistas contemporâneos têm plenas condições, até mesmo a obrigação mercadológica, de Certificarem suas obras.
Seja para valorizar suas artes, trazer segurança para os compradores e até mesmo pelo prazer de referendar seus trabalhos, o COA – Certificado de Autenticidade de Obra de Arte é essencial a toda obra de arte.
Ao estudar todas as opções existentes no mercado, a Sociedade Das Artes uniu o que de melhor havia em cada uma e foi muito além, agregando benefícios inovadores e exclusivos, atingindo, assim, a sua meta em oferecer o Certificado de Autenticidade Ideal.
Em 2016, fui convidado a integrar, com meus trabalhos fotográficos, o livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com lançamento em Paris..
O tema que escolhi é o título deste Artigo, sendo que todos os fotógrafos participantes deverão pautar no ser humano e apresentar a edição em preto e branco.
Em meu projeto, o biotipo étnico de cada indivíduo, ainda que possa predominar em uma direção, jamais nega a miscigenação de nosso povo e nunca limitará sua visão de mundo.
A orientação de vida de cada um transcende a própria tradição étnica ancestral. No Brasil, é comum caucasianos reverenciando o Candomblé, afrodescendentes praticantes de tai-chi-chuan, orientais atuando com xamanismo…
Selecionei um grupo padrão de nossa diversidade, composto por mulheres de representações étnicas distintas, para retratar a pluralidade de origens que compõem o povo brasileiro, especialmente, nas grandes metrópoles.
De profissões diversas, são modelos fotográficas, publicitárias, assistentes sociais e cantoras, suas imagens não as identificam como tais, pois vestem apenas o contraste entre a luz e sombra.
Desenvolvi os padrões gráficos baseados em tribais indígenas brasileiros (especialmente, artesanatos marajoaras…), africanos, orientais, célticos e, até mesmo, modernos grafites urbanos, os quais foram projetados (literalmente, via projetor…) tendo a pele como tela. Eventualmente, incluí pintura corporal, como reforço à proposta étnica.
Os grafismos tribais aplicados nem sempre coincidem com a origem étnica ancestral de cada modelo…
O propósito é ressaltar que a orientação filosófica de cada um segue os ditames do coração e que este não se prende a estereótipos, transcendendo toda e qualquer expectativa corporalmente presumida.
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e terapeuta holístico. Nas artes, é autodidata e seu estilo poderia ser classificado como surrealismo figurativo.
Por mais de 25 anos, esteve à frente da organização da Terapia Holística no Brasil, sendo presença constante nos meios de comunicação. Elaborou as normas técnicas e éticas da profissão, além de ser autor de dezenas de livros e centenas de artigos, que são adotados como referência em vários países.
Dados técnicos:
Arte e Fotografia – Henrique Vieira Filho
Grafismos desenvolvidos via Corel Draw e Photoshop, tendo como base fotos reais, obtidas pelo mesmo autor. A imagem corporal de fotografada não passou por nenhuma intervenção quanto à forma, sendo respeitadas as medidas reais e peculiaridades.
Eventualmente, os grafismos projetados passaram por edição em Photoshop para melhor adaptar-se aos contornos da pele e realçar olhos e boca.
Fotografia: Henrique Vieira Filho
Câmera: Canon EOS 70D
Lente: EF-S18-135mm f/3.5-5.6 IS STM
Sem flash – Iluminação ambiente via LEDs de intensidade regulável
Em pesquisa, me surpreendi com os relatos, em inúmeras reportagens nas quais afrodescendentes reclamam (justificadamente…) que seus terapeutas se mostraram incapacitados para lidar com a questão do racismo, chegando até mesmo a negar sua existência neste século, verbalizando que seus Clientes deveriam cessar com esse comportamento de “vitimização”.
Constata-se um enorme lapso nos estudos profissionalizantes em Terapia, que nem sequer incluem a pauta do racismo em suas aulas.
Até mesmo a literatura sobre o tema é escassa. O livro “Black Families In Therapy” (1993), da ativista Nancy Boyd-Franklin, foi um dos primeiros a abordar a terapia familiar de minorías étnicas.
Ainda que os profissionais alvos destas críticas aleguem, em sua defesa, que não tiveram acesso a estudos especializados, nada justifica as atitudes questionadas.
Afinal, é conhecimento básico a qualquer pessoa que atende em consultório, que JAMAIS se JULGA (nem positiva, nem negativamente…) os relatos de nossos Clientes.
Por sinal, faltou um requisito essencial a quem exerce a Profissão: a EMPATIA, ou seja, colocar-se no lugar do Cliente e compreender o ponto de vista DELE, bem como os sentimentos DELE.
É inaceitável que um Terapeuta dê “palpite” e/ou induza seu ponto de vista pessoal, filosofia ou crença em seus Clientes !
Trata-se de regras básicas de atendimento em consultórios!
O multiculturalismo, o pluralismo, são entendimentos fundamentais para o exercício da Terapia Holística.
Não que o Terapeuta necessite ser, previamente, um “especialista”, nem sequer que seja integrante desta ou daquela cultura com a qual se venha a trabalhar, eventualmente.
Outrossim, devemos desenvolver a sensibilidade étnica e aprendermos, com os relatos de nossos Clientes. Não precisamos ser, por exemplos, nipônicos para compreender uma eventual pessoa que o seja, quando nos conta sobre sua preocupação com a filha namorar um brasileiro… Não temos que ser afrodescendentes para conseguirmos ter empatia com um Cliente que nos conta seus sofrimentos por racismo.
Além do Aconselhamento (atenção: aconselhamento em NADA se assemelha com “dar conselhos”…), que é técnica obrigatória em toda atividade terapêutica, podemos aplicar vivências, exercícios de imaginação ativa, possibilitando ao Cliente re-vivenciar os momentos traumáticos, no “ambiente seguro” de consultório, que comumente resulta em catarses emocionais (com choro, raiva, por exemplos…), aliviando a “carga energética” que “pesa” sobre a questão, facilitando novas oportunidades de entendimento e superação.
Outra técnica interessante a se somar, é a Terapia Floral, pois disponibiliza auxílio em gotas para melhor aFLORar as emoções reprimidas, catalisando a aceitação e “digestão” de todos os sentimentos antes negados, além de incrementar a auto-estima.
A essência deste texto pode ser transposta para o atendimento terapêutico perante a diversidade de orientações sexuais, de filosofias de vida e de religiosidades (ou a ausência destas…)…
Quem deve se adaptar aos Clientes somos nós, que os atendemos e, ao fazermos isso, além de nos aperfeiçoarmos como Profissionais, igualmente teremos a grande oportunidade de nos tornarmos PESSOAS melhores !
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e terapeuta holístico. Nas artes, é autodidata e seu estilo poderia ser classificado como surrealismo figurativo.
Por mais de 25 anos, esteve à frente da organização da Terapia Holística no Brasil, sendo presença constante nos meios de comunicação. Elaborou as normas técnicas e éticas da profissão, além de ser autor de dezenas de livros e centenas de artigos, que são adotados como referência em vários países.
MUITO MAIS QUE UMA EXPOSIÇÃO: Música ao vivo, degustação de vinho, dança circular, vivências de imaginação dirigida, performances teatrais, moda, artes visuais e muitas outras interações artísticas! Releituras de todos os tipos de Artes!
Vernissage dia 10/11, das 15 às 20hs, na Sociedade Das Artes Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP
O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho é o elo de interação entre expoentes da nova geração da Arte, que apresentam suas releituras e crossover de expressões artísticas.
Teremos “Art Crossover” de estilos e formas de Artes distintas, cada qual sendo fonte de inspiração e objeto de releitura coletiva.
Artes visuais:Henrique Vieira Filho apresenta releitura dos abstratos de Melissa Zimonsky, que releu seus figurativos. Por sua vez, as ilustrações de Samanta Fachinelli são revisitadas no estilo de Henrique, que reinterpretou os quadros tridimensionais de Térsio Greguol eos instigantes Trans Seres de Thiago Sguoti.
Moda: a designer Maria Goretti Silva criou roupas e acessórios com as telas (literalmente!) do Henrique e este retratou a sustentabilidade e ecologia da moda em uma de suas pinturas inéditas. Música ao vivo:Mermages Folk Band, com a Sereia Luthien (Camila Postal Adomaitis) canta as telas de Sereia de Henrique Vieira Filho e de Thiago Sguoti e estes retratam a sua voz e performances!
Degustação: oSommelier Luis Claudio Cabral Motta harmoniza vinhos com obras de Henrique Vieira Filho e este, por sua vez, explana sobre Baco, Alquimia e transformação interior pela embriaguês divina” e ainda teremos o ativismo do sabor com Shanti Vegetariano.
Holismo:Fabiana Vieira traduz em Terapia a Arte de Henrique e este retrata a busca pelo autoconhecimento em suas telas!
Literatura:Mirella Ferraz, a primeira Sereia profissional brasileira, escritora, roteirista, ativista ambiental, bailarina e coreógrafa de dança do ventre e a primeira sereia profissional brasileira “Sereias – O Segredo Das Águas”
Artes Cênicas: O coletivo Les Trupps Patoktak interage com o público, com suas performances “Vikings Urbanos” e “O Corpo Que Ocupa”, dando vida às telas dos Artistas Plásticos!
Entrada Franca – Vernissage dia 10/11, das 15 às 20hs, na Sociedade Das Artes Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP
O Projeto Re-Arte nasceu da “provocação” da crítica-suprema, Aracy Amaral, que interpreta o momento como sendo “crise” na Arte Contemporânea:
“Artistas hoje são mais editores que criadores. Eles se apropriam de imagens de televisão, histórias em quadrinhos, de pequenos desenhos que saem nos meios de comunicação de massa, de celulares e editam formas.”
Sendo ou não “crise”, já está duradoura o suficiente para que seja admitida e estudada, bem como ter seu justo espaço junto às instituições oficiais voltadas às Artes.
O Projeto Re-Arte, organizado por Henrique Vieira Filho, propôs o desafio artístico de RELEITURA de obras selecionadas dos próprios Artistas participantes e homenagens a grandes nomes das Artes.
A entrada é franca, sendo a visitação mediante agendamento prévio: Whatsapp: +55 11 93800-1262
Artes e muitas, muitas histórias, você encontra, em prosas e pinturas, na homenagem ao Dia Do Folclore (22 de Agosto), que o Artista Visual Henrique Vieira Filho nos brinda em sua Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes – Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca.
Seu nome tem origem na língua tupi: “kaa-póra” (habitante das matas), um ente fantástico que protege a natureza, em especial, os animais, à semelhança da deusas céltica Arduinna e nórdica Freya (todas igualmente acompanhadas por um porco selvagem) e das grego-romanas Artemis/Diana.
Uiara (do tupi y-îara, “senhora das águas”). Guerreira das tradições indígenas (Tupi-Guarani), renasce como espírito nas águas doces, que se tornam seu domínio. A miscigenação com a cultura européia lhe antropomorfiza como Sereia.
Em tupi-guarani, “perereca” é designação para tudo que se locomove aos saltos.
Já o termo “saci” é uma onomatopéia, ou seja, uma palavra idêntica ao som a se descrever, no caso, o canto (que também é seu nome…) de um certo pássaro muito arisco, difícil de ser visto, fácil de ser ouvido, enquanto exclama, continuadamente: _ “Sa.. ci… sa…ci… sa…ci…”.
Em sintonia com o Dia Do Folclore (22 de Agosto), o Artista Visual Henrique Vieira Filho convida para a Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes – Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca.
Adepto do Movimento Slow Art, as visitações são focadas ao máximo de 6 participantes simultâneos, pois mais do que apenas apreciar as telas, os convidados participam de experiências de Imaginação Ativa (Henrique Vieira Filho também é Psicoterapeuta Junguiano) e um descontraído bate-papo com o Artista, em seu ateliê.
Com entrada franca, as reservas são mediante formulário (acesse https://forms.gle/fN9CgkoYy5bXAgaa6) ou Whatsapp: +55 11 93800-1262
De sua coletânea de obras, o Artista Henrique Vieira Filho selecionou para a exposição, inúmeras das que retratam mitos, lendas e tradições de várias culturas (além da brasileira): Iara, Janaina, Caipora, Saci, sereias (gregas, africanas, irlandesas e japonesas), deusas (egípcias, romanas, maias, astecas, indianas…), dentre outras empoderadas lendas do imaginário coletivo.
DIA DO FOLCLORE
Foi em um dia 22 de Agosto que foi criado o neologismo “Folclore” (folk + lore: sabedoria popular), por William John Thoms foi um escritor, antiquário e folclorista britânico.
Esta é a razão pela qual, no Brasil, esta data é a escolhida para ser o “Dia Do Folclore” e também o motivo dos dias selecionados para a Exposição “Folk Art”.
Por ser também Psicoterapeuta Junguiano e, como tal, estudioso de mitos e lendas mundiais, Henrique Vieira Filho brindará aos presentes com a origem e evolução dos mitos brasileiros, ocasionados pela miscigenação dos povos indígenas, africanos e europeus.
Como exemplo da vez. eis o Saci:
De origem tupi-guarani, não possui forma, daí sua associação com a força do vento (redemoinho…), capaz de revirar o ambiente.
Ao tomar contato com a cultura africana, adquiriu forma humana e, por sua tendência a “travessuras”, associou-se a imagem de uma criança, que teria até perdido uma perna devido à capoeira.
Já dos europeus, em especial, nossos colonos portugueses, devido ao comportamento do Saci, foi identificado como sendo um Trasgo (um tipo de duende), que lhe acresceu o tradicional gorro vermelho.
Curiosidades como a acima podem ser contadas sobre inúmeras outras personalidades folclóricas, que estarão presentes na Exposição “Folk Art”!
Em tupi-guarani, “perereca” é designação para tudo que se locomove aos saltos.
Já o termo “saci” é uma onomatopéia, ou seja, uma palavra idêntica ao som a se descrever, no caso, o canto (que também é seu nome…) de um certo pássaro muito arisco, difícil de ser visto, fácil de ser ouvido, enquanto exclama, continuadamente: _ “Sa.. ci… sa…ci… sa…ci…”.
Esta e muitas outras histórias, você encontra, em prosas e pinturas, na homenagem ao Dia Do Folclore (22 de Agosto), que o Artista Visual Henrique Vieira Filho nos brinda em sua
Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca
Em sintonia com o Dia Do Folclore (22 de Agosto), o Artista Visual Henrique Vieira Filho convida para a Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes – Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca.
Adepto do Movimento Slow Art, as visitações são focadas ao máximo de 6 participantes simultâneos, pois mais do que apenas apreciar as telas, os convidados participam de experiências de Imaginação Ativa (Henrique Vieira Filho também é Psicoterapeuta Junguiano) e um descontraído bate-papo com o Artista, em seu ateliê.
De sua coletânea de obras, o Artista Henrique Vieira Filho selecionou para a exposição, inúmeras das que retratam mitos, lendas e tradições de várias culturas (além da brasileira): Iara, Janaina, Caipora, Saci, sereias (gregas, africanas, irlandesas e japonesas), deusas (egípcias, romanas, maias, astecas, indianas…), dentre outras empoderadas lendas do imaginário coletivo.
DIA DO FOLCLORE
Foi em um dia 22 de Agosto que foi criado o neologismo “Folclore” (folk + lore: sabedoria popular), por William John Thoms foi um escritor, antiquário e folclorista britânico.
Esta é a razão pela qual, no Brasil, esta data é a escolhida para ser o “Dia Do Folclore” e também o motivo dos dias selecionados para a Exposição “Folk Art”.
Por ser também Psicoterapeuta Junguiano e, como tal, estudioso de mitos e lendas mundiais, Henrique Vieira Filho brindará aos presentes com a origem e evolução dos mitos brasileiros, ocasionados pela miscigenação dos povos indígenas, africanos e europeus.
Como exemplo da vez. eis o Saci:
De origem tupi-guarani, não possui forma, daí sua associação com a força do vento (redemoinho…), capaz de revirar o ambiente.
Ao tomar contato com a cultura africana, adquiriu forma humana e, por sua tendência a “travessuras”, associou-se a imagem de uma criança, que teria até perdido uma perna devido à capoeira.
Já dos europeus, em especial, nossos colonos portugueses, devido ao comportamento do Saci, foi identificado como sendo um Trasgo (um tipo de duende), que lhe acresceu o tradicional gorro vermelho.
Curiosidades como a acima podem ser contadas sobre inúmeras outras personalidades folclóricas, que estarão presentes na Exposição “Folk Art”!
Em sintonia com o Dia Do Folclore (22 de Agosto), o Artista Visual Henrique Vieira Filho convida para a Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes – Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca.
Adepto do Movimento Slow Art, as visitações são focadas ao máximo de 6 participantes simultâneos, pois mais do que apenas apreciar as telas, os convidados participam de experiências de Imaginação Ativa (Henrique Vieira Filho também é Psicoterapeuta Junguiano) e um descontraído bate-papo com o Artista, em seu ateliê.
De sua coletânea de obras, o Artista Henrique Vieira Filho selecionou para a exposição, inúmeras das que retratam mitos, lendas e tradições de várias culturas (além da brasileira): Iara, Janaina, Caipora, Saci, sereias (gregas, africanas, irlandesas e japonesas), deusas (egípcias, romanas, maias, astecas, indianas…), dentre outras empoderadas lendas do imaginário coletivo.
DIA DO FOLCLORE
Foi em um dia 22 de Agosto que foi criado o neologismo “Folclore” (folk + lore: sabedoria popular), por William John Thoms foi um escritor, antiquário e folclorista britânico.
Esta é a razão pela qual, no Brasil, esta data é a escolhida para ser o “Dia Do Folclore” e também o motivo dos dias selecionados para a Exposição “Folk Art”.
Por ser também Psicoterapeuta Junguiano e, como tal, estudioso de mitos e lendas mundiais, Henrique Vieira Filho brindará aos presentes com a origem e evolução dos mitos brasileiros, ocasionados pela miscigenação dos povos indígenas, africanos e europeus.
Como exemplo da vez. eis o Saci:
De origem tupi-guarani, não possui forma, daí sua associação com a força do vento (redemoinho…), capaz de revirar o ambiente.
Ao tomar contato com a cultura africana, adquiriu forma humana e, por sua tendência a “travessuras”, associou-se a imagem de uma criança, que teria até perdido uma perna devido à capoeira.
Já dos europeus, em especial, nossos colonos portugueses, devido ao comportamento do Saci, foi identificado como sendo um Trasgo (um tipo de duende), que lhe acresceu o tradicional gorro vermelho.
Curiosidades como a acima podem ser contadas sobre inúmeras outras personalidades folclóricas, que estarão presentes na Exposição “Folk Art”!
Em sintonia com o Dia Do Folclore (22 de Agosto), o Artista Visual Henrique Vieira Filho convida para a Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes – Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca.
Adepto do Movimento Slow Art, as visitações são focadas ao máximo de 6 participantes simultâneos, pois mais do que apenas apreciar as telas, os convidados participam de experiências de Imaginação Ativa (Henrique Vieira Filho também é Psicoterapeuta Junguiano) e um descontraído bate-papo com o Artista, em seu ateliê.
De sua coletânea de obras, o Artista Henrique Vieira Filho selecionou para a exposição, inúmeras das que retratam mitos, lendas e tradições de várias culturas (além da brasileira): Iara, Janaina, Caipora, Saci, sereias (gregas, africanas, irlandesas e japonesas), deusas (egípcias, romanas, maias, astecas, indianas…), dentre outras empoderadas lendas do imaginário coletivo.
DIA DO FOLCLORE
Foi em um dia 22 de Agosto que foi criado o neologismo “Folclore” (folk + lore: sabedoria popular), por William John Thoms foi um escritor, antiquário e folclorista britânico.
Esta é a razão pela qual, no Brasil, esta data é a escolhida para ser o “Dia Do Folclore” e também o motivo dos dias selecionados para a Exposição “Folk Art”.
Por ser também Psicoterapeuta Junguiano e, como tal, estudioso de mitos e lendas mundiais, Henrique Vieira Filho brindará aos presentes com a origem e evolução dos mitos brasileiros, ocasionados pela miscigenação dos povos indígenas, africanos e europeus.
Como exemplo da vez. eis o Saci:
De origem tupi-guarani, não possui forma, daí sua associação com a força do vento (redemoinho…), capaz de revirar o ambiente.
Ao tomar contato com a cultura africana, adquiriu forma humana e, por sua tendência a “travessuras”, associou-se a imagem de uma criança, que teria até perdido uma perna devido à capoeira.
Já dos europeus, em especial, nossos colonos portugueses, devido ao comportamento do Saci, foi identificado como sendo um Trasgo (um tipo de duende), que lhe acresceu o tradicional gorro vermelho.
Curiosidades como a acima podem ser contadas sobre inúmeras outras personalidades folclóricas, que estarão presentes na Exposição “Folk Art”!
Em sintonia com o Dia Do Folclore (22 de Agosto), o Artista Visual Henrique Vieira Filho convida para a Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes – Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca.
Adepto do Movimento Slow Art, as visitações são focadas ao máximo de 6 participantes simultâneos, pois mais do que apenas apreciar as telas, os convidados participam de experiências de Imaginação Ativa (Henrique Vieira Filho também é Psicoterapeuta Junguiano) e um descontraído bate-papo com o Artista, em seu ateliê.
Com entrada franca, as reservas são mediante formulário (acesse https://forms.gle/fN9CgkoYy5bXAgaa6) ou Whatsapp: +55 11 93800-1262
De sua coletânea de obras, o Artista Henrique Vieira Filho selecionou para a exposição, inúmeras das que retratam mitos, lendas e tradições de várias culturas (além da brasileira): Iara, Janaina, Caipora, Saci, sereias (gregas, africanas, irlandesas e japonesas), deusas (egípcias, romanas, maias, astecas, indianas…), dentre outras empoderadas lendas do imaginário coletivo.
DIA DO FOLCLORE
Foi em um dia 22 de Agosto que foi criado o neologismo “Folclore” (folk + lore: sabedoria popular), por William John Thoms foi um escritor, antiquário e folclorista britânico.
Esta é a razão pela qual, no Brasil, esta data é a escolhida para ser o “Dia Do Folclore” e também o motivo dos dias selecionados para a Exposição “Folk Art”.
Por ser também Psicoterapeuta Junguiano e, como tal, estudioso de mitos e lendas mundiais, Henrique Vieira Filho brindará aos presentes com a origem e evolução dos mitos brasileiros, ocasionados pela miscigenação dos povos indígenas, africanos e europeus.
Como exemplo da vez. eis o Saci:
De origem tupi-guarani, não possui forma, daí sua associação com a força do vento (redemoinho…), capaz de revirar o ambiente.
Ao tomar contato com a cultura africana, adquiriu forma humana e, por sua tendência a “travessuras”, associou-se a imagem de uma criança, que teria até perdido uma perna devido à capoeira.
Já dos europeus, em especial, nossos colonos portugueses, devido ao comportamento do Saci, foi identificado como sendo um Trasgo (um tipo de duende), que lhe acresceu o tradicional gorro vermelho.
Curiosidades como a acima podem ser contadas sobre inúmeras outras personalidades folclóricas, que estarão presentes na Exposição “Folk Art”!